Aos cinco anos, ela já estava perto da morte

Um câncer raro fez com que nem mesmo os médicos acreditassem na cura e na recuperação de Sabrina dos Santos

Sabrina Brandão dos Santos, hoje com 17 anos, precisou lutar por sua vida ao ser diagnosticada com um câncer raro que atinge crianças com até cinco anos. Foi com essa idade que ela passou a ter muitos problemas de saúde e mal-estares.

Sua mãe, Cleris Brandão dos Santos, dona de casa de 38 anos, lembra como foi essa fase: “em 2010, ela sempre tinha vômitos, febre e intestino preso. Ela não se alimentava bem. Eu a levava ao pronto-socorro e os médicos sempre diziam que era só uma virose”. A descoberta da doença aconteceu depois da repetição desses sintomas.

“Nós a levamos ao pronto-socorro e ela fez exames de imagem e foi constatado um tumor entre o útero e o intestino. Foi um susto para todos e, como mãe, nunca esperei receber um diagnóstico assim para uma criança de apenas cinco anos. A palavra câncer já traz uma sensação de morte”, conta Cleris.

Sabrina tinha ganglioneuroblastoma.

“Era um câncer raro de estágio quatro. Os médicos diziam para ficarmos preparados para o que poderia acontecer. Ela tinha até chance de viver, mas com sequelas, com bolsa de colostomia, poderia perder o útero e o intestino e não teria uma vida normal.”

O QUE É O NEUROBLASTOMA?

Esse tipo de câncer costuma ser encontrado nas glândulas adrenais (pequenas glândulas que ficam em cima dos rins). Ele pode se desenvolver na barriga, no peito, no pescoço, na pelve e nos ossos. Crianças com cinco anos ou menos são mais comumente afetadas.

O ganglioneuroblastoma é um tumor que tem tanto partes malignas como benignas. Ele contém neuroblastos imaturos (células nervosas) que podem crescer e se disseminar de forma anormal, semelhante às do neuroblastoma, assim como áreas de tecidos mais maduras que são parecidas aos ganglioneuromas.

SINTOMAS
Os sintomas podem incluir fadiga, perda de apetite e febre. Pode haver um nódulo ou compressão de tecidos na área afetada.

TRATAMENTO
O neuroblastoma pode exigir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Fontes: Hospital Israelita Albert Einstein e Instituto Oncoguia.

Diante desse quadro de saúde da filha e de tantas palavras negativas, seus pais não sabiam o que esperar, o que gerava neles preocupação e angústia. “Foram dias de desespero, pois não sabíamos o que aconteceria. Ficamos muito preocupados e os médicos não nos passavam uma posição definitiva. Vivíamos um dia de cada vez”, destaca Cleris.

Sem ter como reverter a situação de Sabrina, a equipe médica que a acompanhava decidiu fazer uma cirurgia, mas nem isso trouxe o resultado esperado. “Foi o momento mais difícil que vivemos, pois não foi possível retirar o tumor. Então, fizeram a biópsia e ela começou a fazer sessões de quimioterapia.”

A cada sessão, Sabrina ficava mais debilitada por conta da agressão que o tratamento causava ao seu corpo.

Ela passou a ter vômitos e febres tão altas que chegou a ter convulsões. A alimentação dela passou a ser feita via sonda e ela perdeu o cabelo. A quimioterapia fazia com que sua imunidade ficasse cada vez mais baixa e ela corria risco de pegar uma infecção e não resistir. “Como mãe, eu não conseguia acreditar que estava passando por aquilo tudo. Eu nem sabia o que era viver uma situação de câncer na família e ver minha filha passar por isso foi assustador”, relata.

O verdadeiro remédio
Cleris e seu esposo, Ed Carlos dos Santos, já frequentavam a Universal e decidiram usar a fé para combater a morte de Sabrina que se aproximava. “Sabíamos o caminho, que era buscar em Deus, então passamos a confiar e a usar a fé, por meio das correntes de cura com a água consagrada, o azeite e o lenço. Buscávamos em todas as campanhas e propósitos, pois a única saída era Deus”, ressalta Cleris.

Foram cerca de seis meses de lutas e de altos e baixos, mas sempre confiando em Deus. Até que, por meio de exames, se percebeu que algo tinha mudado no organismo de Sabrina e que uma nova cirurgia poderia ser bem-sucedida. “Foram oito horas de cirurgia e depois a médica nos chamou e disse que o tumor tinha sido totalmente retirado e ela viveria sem sequelas”, diz Cleris.

Sabrina teve uma recuperação muito rápida e logo foi liberada de todos os tratamentos, o que espantou até os médicos que a acompanhavam. Cleris comenta que “os médicos ficaram muito surpresos, pois tinham dito que, depois da cirurgia, ela teria de fazer radioterapia. Graças a Deus, ela não precisou de mais nada e hoje somos gratos pelo milagre que Deus fez na vida dela. Hoje ela é uma jovem saudável, cheia de vida e está firme com Jesus nessa Fé”.

Corrente da Cura
Na Universal, há a Corrente da Cura, destinada especialmente a quem luta pela cura física ou espiritual própria ou de um familiar. Ela ocorre às terças-feiras, em toda a Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, às 15h e às 20h, sendo que a primeira e a última são conduzidas pelo Bispo Misael Silva. Ele afirma que “hoje, até a medicina reconhece a necessidade da fé nos tratamentos, pois ela ajuda o paciente a lutar. Jesus iniciou essa Corrente de Cura, como está descrito em Lucas 10, quando separou 70 pessoas para curar e libertar e continuamos fazendo o que Jesus ordenou”.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: Demetrio Koch