A felicidade começa com o amor-próprio

Fernando e Gabriela viveram relacionamentos abusivos por causa da carência, mas mudaram suas histórias. Entenda

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Na maioria dos relacionamentos, as frustrações amorosas acontecem quando um dos parceiros, por carência e falta de amor-próprio, aceita situações difíceis e humilhações com a condição de continuar tendo alguém a seu lado. Esse era o caso de Fernando de Figueiredo e Gabriela Ribeiro, ambos de 28 anos, antes de se conhecerem.

Ele conta que, por ter baixa autoestima, aceitou um tipo de amor enganoso. “Sempre me achei muito feio e desengonçado na adolescência. Nas poucas vezes em que me relacionei com alguém, eu fui usado e me submeti a um relacionamento tóxico quando ele não ia bem desde o início, mas eu não tinha forças nem sabedoria para encerrá-lo.”

Por causa dessa situação, ele não acreditava que poderia encontrar a felicidade e ter uma parceira a seu lado que realmente o amasse. “Em certo momento pensei que histórias de amor, finais felizes e o carinho de outra pessoa não eram para mim, mas para pessoas melhores do que eu”, afirma.

Por coincidência, Gabriela também enfrentou esses mesmos problemas e também na adolescência. “Tinha vários problemas de autoestima e não acreditava em mim mesma. Eu só queria chorar e achava que ninguém nunca gostaria de mim. Tive um namoro sem visão nenhuma de futuro, com falas abusivas e sempre me sentia para baixo”, explica.

Ambos já participavam das reuniões da Universal e ouviam falar da Terapia do Amor, mas não buscavam viver o amor inteligente até que, cansados da situação que viviam, procuraram pela real felicidade amorosa. “Comecei a frequentar as reuniões da Terapia do Amor e isso foi um divisor de águas. Aprendi muito, sobretudo como cuidar do meu coração junto a Deus e que deveria acreditar no amor e lutar por ele”, salienta Fernando.

As palestras também fizeram a diferença na vida de Gabriela. “Com os ensinamentos, entendi que para ter um relacionamento feliz e saudável eu precisava ser completa e foi o que fiz: busquei primeiro por mim para ter o Espírito Santo, sem ansiedade e confiando na Palavra.”

Já com o interior curado, eles se conheceram e decidiram assumir um relacionamento com base no amor inteligente. Dois anos depois, em março de 2019, eles se casaram e receberam a bênção do Altar. “Quando eu olho para o Altar, eu vejo um pai, vejo uma casa, carinho e cuidado. O Altar é onde lutamos, choramos, honramos e vencemos. Ele nos uniu, cuidou de nós e nos preparou um para o outro. Que outro lugar escolheríamos para nos casar?”, indaga Fernando.

Gabriela afirma que essa atitude trouxe bons frutos para o relacionamento: “uma vida feliz e completa, um casamento abençoado, com respeito, amizade e companheirismo. Eu me lembro que olhava para o Altar e imaginava tudo o que aconteceu. O pedido feito no Altar foi realizado no Altar”.

Hoje o casal está feliz e realizado. “Vivemos em paz, nosso lar é um pedacinho do céu. É um casamento com respeito, diálogo, cumplicidade e amizade. Hoje colocamos em prática tudo o que aprendemos e há quatro meses tivemos nosso bebê, que é um presente”, conclui Gabriela.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: cedida