A crueldade por trás da morte do filho da cantora Walkyria Santos

O jovem se suicidou após ser alvo de comentários maldosos em rede social

Imagem de capa - A crueldade por trás da morte do filho da cantora Walkyria Santos

“Ele postou um vídeo no TikTok, uma brincadeira de adolescente com os amigos, achou que as pessoas iam achar engraçado, mas elas não acharam. Como sempre, as pessoas destilando ódio na internet, deixando comentários maldosos. Meu filho acabou tirando a vida, estou desolada, acabada, sem chão.”.

Walkyria Santos postou esse desabafo no Instagram um dia após ter encontrado seu filho, Lucas Santos, de 16 anos, morto. Ele havia feito um vídeo ao lado de um amigo que recebeu muitas críticas. O jovem chegou a postar uma retratação, mas não aguentou a pressão e acabou cometendo o suicídio, algo que, de acordo com Walkyria, já passava algum tempo pela cabeça dele.

“Eu fiz o que eu pude. Ele já tinha mostrado sinais, eu já tinha levado em psicólogos, mas os comentários na internet fizeram com que ele chegasse a esse ponto. Peço para que vocês vigiem, fiquem alertas”, falou Walkyria no vídeo.

Felicidade na vida real

Se adultos, muitas vezes, são atingidos pelos comentários negativos, muito mais as crianças e os adolescentes. É extremamente importante que os pais fiquem atentos às suas redes sociais para orientar e, se necessário, impor limites.

Foi o que percebeu a médica Fernanda Rocha Kanner quando tirou a filha, Nina Rios, de 14 anos, de suas redes. A jovem já reunia mais de 2 milhões de seguidores que estranharam a ausência da menina.

“O carinho que vocês têm por ela é a coisa mais fofa, mas eu não acho saudável nem para um adulto e muito menos para uma adolescente basear referências de autoconhecimento em feedback virtual”, escreveu Fernanda.

“Não quero que ela se emocione com elogios… Nem que se abale com críticas de quem não conhece. (…) A vida só presta quando se é feliz offline primeiro “, refletiu.

Da mesma forma, o Bispo Renato Cardoso lembra da importância de não se deixar abater pelos ataques virtuais.

“Em vez de sentir raiva ou guardar mágoa de gente que se esforça para derrubar, atacar ou prejudicá-lo, sinta pena dessas pessoas. Sim, são dignas de dó, porque devem viver muito amarguradas para gastar suas energias odiando alguém. Assim, você pode seguir gastando as suas fazendo o bem e construindo algo sólido, que nenhum hater [internautas que miram um assunto ou uma pessoa específica e começam a atacar no mundo virtual] conseguirá derrubar”, ensina.

Não seja mais atingido pela negatividade dos outros

O Jejum de Daniel é a oportunidade perfeita para os que são influenciados negativamente pela opinião e comentários alheios. Desde o dia 1° de agosto, aqueles que desejam receber o Espírito de Deus e a mente de Cristo têm dedicado sua vida no propósito. São vinte e um dias longe de informações e entretenimento seculares para se dedicar ao recebimento do Espírito Santo e/ou renovo.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: iStock - Reprodução