“A cada tristeza que eu tinha, eu bebia ainda mais”

Por muito tempo, o álcool foi o refúgio da jovem Amanda Queiroz, até que ela entendeu onde estava o maior problema de sua vida

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Quando Amanda Queiroz, de 26 anos, recebeu a oportunidade de ser uma nova pessoa, ela não quis perder mais tempo. Afinal, desde criança ela já se sentia infeliz e, à medida que crescia, a pessoa que ela se tornava não lhe dava nenhuma perspectiva de felicidade. “Eu não tinha nenhuma perspectiva. Eu me via um nada, me sentia um lixo, uma pessoa triste, vazia, cheia de complexos e me via incapaz para tudo na vida. Meu pior problema era a bebida. Eu bebia de segunda a segunda e me envolvia em brigas. Eu tentava não beber, tentava não me relacionar com pessoas, mas, a cada tristeza que eu tinha, eu bebia ainda mais”, conta.

Ela se frustrava a cada esforço que fazia para mudar: “eu tentava, sim, ser diferente do que era, mas não conseguia. A cada dia que eu tentava fazer algo certo, sempre piorava e me afundava ainda mais. Não dava certo porque eu não conseguia preencher o meu vazio com as coisas do mundo, com pessoas ou com festas. Depois que passava aquele momento meu vazio era ainda pior.”

Dois anos atrás, Amanda chegou à Universal. Ela diz que estava no fundo do poço: “nada na minha vida dava certo. Eu não conseguia trabalho, não tinha uma área da minha vida que funcionasse, principalmente a vida amorosa. Minha vida era um fracasso total, sempre com muitas brigas, dívidas, traições, bebidas, drogas e prostituição”.

Apesar de todo sofrimento, ela afirma que a primeira reunião não foi uma experiência muito boa porque ela não estava de coração aberto. Contudo, a partir do momento que ela reconheceu que sozinha não conseguiria mudar, conseguiu dar ouvidos ao que o pastor pregava e aquela pregação era o que ela tinha buscado: “ouvi uma palavra do homem de Deus que, assim como o Senhor Jesus havia aparecido para o apóstolo Paulo, Ele poderia mudar minha vida também e me dar uma nova identidade”.

Mesmo com problemas em todas as áreas da vida, Amanda entendeu que o maior deles estava em sua alma e que enquanto ela não mudasse o seu interior nada se resolveria do lado de fora. “Eu não conhecia o Espírito Santo, não sabia o que era, nem tinha ouvido falar dEle. Eu já tinha me batizado nas águas, deixado o pecado, mas ainda faltava algo. Um pastor me falou do Espírito Santo e foi aí que eu comecei a buscá-Lo até que fui batizada. A Fogueira Santa foi a oportunidade que vi de mostrar a Deus o quanto eu O queria. Eu entreguei meu tudo para Deus pelo tudo dEle, por uma nova identidade. Eu sacrifiquei meu orgulho, minha natureza, o meu eu e toda minha prepotência. Quando recebi o Espírito Santo, eu tive a certeza que Deus existia, porque não tinha mais vazio dentro de mim, Ele tinha me preenchido”.

O que tinha mudado do lado de dentro foi visto do lado de fora. “Todas as pessoas que conviviam comigo viram a diferença. Eu não era mais nervosa, já não falava mais palavrão, não tinha mais a necessidade do mundo, das coisas do mundo, não precisava beber, mentir nem de nada do que eu fazia. Tudo na minha vida se transformou. Para quem não tinha expectactiva de nada, Deus me deu a direção para montar meu próprio negócio. Hoje, como filha, dou alegria aos meus pais, me casei, sou uma pessoa calma, feliz e tenho Deus comigo o tempo inteiro. Da pessoa que eu era antes para a que sou hoje é como se fossem duas pessoas totalmente diferentes porque eu não tenho nada da velha criatura. A Fogueira Santa é o Próprio Deus no Altar, é a transformação. Eu tenho certeza que se eu não estivesse com a minha vida no Altar nem estaria mais viva”, finaliza.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Cedida