thumb do blog Cristiane Cardoso
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Não quero ter voz

Confira o relato de quem participou da Reunião do Godllywood Autoajuda e teve uma experiência marcante

Imagem de capa - Não quero ter voz

Dona Cristiane, bom dia.

Participei da Reunião do Godllywood Autoajuda neste último sábado, e gostaria de contar para a senhora uma experiência que tive, pois contar essa experiência já reflete a mudança que Deus fez no meu interior.

Sendo sincera, nem sei por onde começar, mas algo me chamou atenção de forma diferente nesta reunião. A senhora disse que o diabo tem investido pesado nas mulheres, para levá-las à solidão, nessa era de “empoderamento”, pois o diabo sabe da nossa força, sabe que nós temos autoridade dada por Deus para edificar nossa casa.

Pois bem, tenho 25 anos de idade, estou há 6 anos na Igreja Universal e sou politizada. Gosto de política, gosto de estar inserida no meio, de debater, de projetos sociais e de tudo que envolve isso. Não sei quando começou, mas, por ter diversas informações, estudos a respeito, tornei-me uma feminista.

Tenho o Espírito Santo, responsabilidade na Igreja e faço tudo com amor. Sempre que posso ajudar, estou disposta. Mas, sem perceber, tornei-me autossuficiente. Independente. Depender de alguém, principalmente dos homens, feria o meu ego.

Achava que não tinha que ter, de forma alguma, uma forma “frágil” e discordava totalmente do Godllywood. E orava a Deus: “poxa, Senhor, esse projeto é do Senhor. Foi o Senhor quem criou. Ajuda outras mulheres, e não posso discordar de algo que vem do Senhor”. Meu coração sempre foi muito sensível à voz de Deus, sempre tive temor, e fui sincera em minhas orações sobre as minhas discordâncias.

Comecei a fazer os desafios Godllywood e a orar pedindo para Deus me mudar. Até que fui à reunião do último sábado, e quando a senhora contou sobre a grande armadilha do diabo para nós mulheres, foi como tirar uma venda dos meus olhos.

Eu era uma feminista, não daquelas que inferiorizam homens, ou que saem mostrando os peitos na rua, mas do tipo que lutava pelos meus direitos de igualdade, de ter o mesmo salário e direito à fala, mas lutando de forma errada e do lado errado. Justamente por não ter essa discrição, estava sendo interpretada muitas vezes como uma rebelde, coisa que nunca fui no meu interior. Mas não havia ninguém que me convencesse que isso estava errado, que não deveria lutar assim… e quem tentasse, eu batia os meus pés, dizendo que a pessoa queria me diminuir.

Eu não suportava a senhora, porque achava que queria fazer um clubinho da Luluzinha onde todas fossem iguais a senhora: de voz doce, meiga e de aparência frágil. Nunca me vi dessa forma. Eu era “topetuda”, queria voz. Queria ser alguém, queria os meus direitos e, hoje, lhe peço perdão, por não entender o que o Espírito Santo faz através da senhora.

Há minutos atrás, estava fazendo uma oração para o Senhor me mudar e me dar essas características, ser mais mansa, mais doce e até mesmo mais frágil para ser cuidada.

Nunca mais quero perder uma reunião do Godllywood Autoajuda. Quero fazer todas as tarefas e quero que as pessoas reconheçam que sou, sim, uma pessoa melhor, mas antes disso tudo, quero crescer como aquela árvore, na discrição. Não quero mais ter voz. Quero ter os frutos ainda mais do Espírito Santo. Quero deixar minhas ideologias, minhas independências, minha autossuficiência de lado. O empoderamento, tudo, tudo.

Eu quero ser diferente. Eu aprendi que para ser forte, não preciso militar e fazer as pessoas entenderem nossa força. A força precisa estar sempre no meu interior.

Obrigada, dona Cristiane, muito obrigada.

JH