A fidelidade a Deus nos dízimos

Dizimar vai além de devolver a décima parte

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A obediência à palavra de Deus é a fé colocada em ação, praticada. Um exemplo disso é o ato de dar o dízimo, que consiste em devolver os primeiros 10% de toda a renda.

As primícias, que o texto Sagrado afirma pertencerem a Deus, não devem ser retidas; precisam ser devolvidas para servirem como mantimento na Casa dEle.

Mas, mesmo devolvendo o dízimo, muitas pessoas não vêem o cumprimento das promessas de Deus em suas vidas. Sobre o assunto, o Bispo Edir Macedo, em seu livro O Perfeito Sacrifício, faz uma profunda análise do tema em questão. O autor descreve a origem do dízimo, deixando claro ao leitor que dizimar não é apenas o ato de devolver a décima parte, mas um conjunto de práticas de justiça e amor a Deus.

Para o Bispo, de nada adianta uma pessoa devolver os 10% de toda a sua renda e nutrir dentro de si ressentimentos e ódio contra alguém. “É dever do cristão verdadeiro cumprir as suas obrigações para com Deus, ser fiel dizimista e também amar ao seu próximo como a si mesmo”.

O ato de dizimar é um costume muito antigo. Abraão foi um dos primeiros homens mencionados na Bíblia a oferecer dízimos ao sacerdote Melquisedeque, em Gênesis 14.18-20. O povo de Israel também oferecia a Deus as primícias dos rebanhos e colheitas.

No livro, o Bispo afirma que o dízimo nunca foi e nem será abolido, e que enquanto houver Deus também haverá templos, cultos, sacerdotes e, por conseguinte, os dízimos para o seu sustento.

Termômetro espiritual

Na história do povo de Israel, houve momentos de esfriamento espiritual. Nos períodos em que as pessoas estavam distantes de Deus, consequentemente deixaram de dar os dízimos, que caía em desuso, como descreve o Bispo: “Quando o povo está frio na fé ou longe de Deus, então fraqueja com seus compromissos espirituais, especialmente no que diz respeito aos dízimos e ofertas […]. O povo de Israel é um exemplo clássico disso. Quando estavam bem no relacionamento com Deus, havia prosperidade por toda a terra; porém, quando o povo se afastava de Deus, então passava a viver na maior penúria, aumentavam a pobreza e a miséria”.

Ser fiel dizimista é ter consciência do Sagrado, é um reconhecimento para com Deus, afirmando que Ele está acima de tudo e de todos. Segundo o autor, “o sentido mais profundo do dízimo é que os cem por cento pertencem totalmente a Deus, e quando Lhe devolvemos os dez por cento, estamos assumindo o privilégio de poder usar os outros noventa”.

No livro, o leitor aprenderá sobre o sacrifício perfeito do Senhor Jesus pela humanidade, através do qual fomos purificados de nossos delitos contra Deus. É possível, ainda, entender a relação dos sacrifícios de animais no antigo testamento e como é aplicado nos dias atuais.

O Perfeito Sacrifíco é uma leitura de fácil compreensão e de grande impacto para quem deseja agradar a Deus e ser fiel a Ele.

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Colaborador

Por Kelly Lopes / Foto: Fotolia e Divulgação