Leia a Bíblia em 1 ano – 61º dia

Êxodo 12, Lucas 16 e Jó 31

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“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…” Oséias 4.6

Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.

Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.

Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje:

Êxodo 12

1. E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:

2. Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.

3. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.

4. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.

5. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.

6. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.

7. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.

8. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.

9. Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.

10. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.

11. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.

12. E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.

13. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.

14. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.

15. Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.

16. E ao primeiro dia haverá santa convocação; também ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós.

17. Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.

18. No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde.

19. Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, assim o estrangeiro como o natural da terra.

20. Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.

21. Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa.

22. Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.

23. Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o Senhor passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir.

24. Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos para sempre.

25. E acontecerá que, quando entrardes na terra que o Senhor vos dará, como tem dito, guardareis este culto.

26. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este?

27. Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou.

28. E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o Senhor ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.

29. E aconteceu, à meia-noite, que o Senhor feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até

ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.

30. E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.

31. Então chamou a Moisés e a Arão de noite, e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao Senhor, como tendes dito.

32. Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide, e abençoai-me também a mim.

33. E os egípcios apertavam ao povo, apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos.

34. E o povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em suas roupas sobre seus ombros.

35. Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme à palavra de Moisés, e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e roupas.

36. E o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, e estes lhe davam o que pediam; e despojaram aos egípcios.

37. Assim partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar os meninos.

38. E subiu também com eles muita mistura de gente, e ovelhas, e bois, uma grande quantidade de gado.

39. E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque não se tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não se puderam deter, nem prepararam comida.

40. O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.

41. E aconteceu que, passados os quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito.

42. Esta noite se guardará ao Senhor, porque nela os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações.

43. Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da páscoa: nenhum filho do estrangeiro comerá dela.

44. Porém todo o servo comprado por dinheiro, depois que o houveres circuncidado, então comerá dela.

45. O estrangeiro e o assalariado não comerão dela.

46. Numa casa se comerá; não levarás daquela carne fora da casa, nem dela quebrareis osso.

47. Toda a congregação de Israel o fará.

48. Porém se algum estrangeiro se hospedar contigo e quiser celebrar a páscoa ao Senhor, seja-lhe circuncidado todo o homem, e então chegará a celebrá-la, e será como o natural da terra; mas nenhum incircunciso comerá dela.

49. Uma mesma lei haja para o natural e para o estrangeiro que peregrinar entre vós.

50. E todos os filhos de Israel o fizeram; como o Senhor ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.

51. E aconteceu naquele mesmo dia que o Senhor tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.

Lucas 16

1. E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.

2. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.

3. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.

4. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.

5. E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?

6. E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.

7. Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.

8. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.

9. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.

10. Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.

11. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?

12. E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?

13. Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

14. E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele.

15. E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.

16. A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.

17. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.

18. Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.

19. Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

20. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;

21. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

22. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

23. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

24. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

25. Disse, porém, Abraão: Filho, lembrate de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

26.E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

27. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,

28Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

29. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.

30. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

31. P or ém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

Jó 31

1. Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?

2. Que porção teria eu do Deus lá de cima, ou que herança do Todo-Poderoso desde as alturas?

3. Porventura não é a perdição para o perverso, o desastre para os que praticam iniqüidade?

4. Ou não vê ele os meus caminhos, e não conta todos os meus passos?

5. Se andei com falsidade, e se o meu pé se apressou para o engano

6. (Pese-me em balanças fiéis, e saberá Deus a minha sinceridade),

7. Se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou qualquer coisa,

8. Então semeie eu e outro coma, e seja a minha descendência arrancada até à raiz.

9. Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu armei traições à porta do meu próximo,

10. Então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela,

11. Porque é uma infâmia, e é delito pertencente aos juízes.

12. Porque é fogo que consome até à perdição, e desarraigaria toda a minha renda.

13. Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo;

14. Então que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia?

15. Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na madre?

16. Se retive o que os pobres desejavam, ou fiz desfalecer os olhos da viúva,

17. Ou se, sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele

18. (Porque desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai, e fui o guia da viúva desde o ventre de minha mãe),

19. Se alguém vi perecer por falta de roupa, e ao necessitado por não ter coberta,

20. Se os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com as peles dos meus cordeiros,

21. Se eu levantei a minha mão contra o órfão, porquanto na porta via a minha ajuda,

22. Então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço do osso.

23. Porque o castigo de Deus era para mim um assombro, e eu não podia suportar a sua grandeza.

24. Se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;

25. Se me alegrei de que era muita a minhariqueza, e de que a minha mão tinha alcançado muito;

26. Se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa,

27. E o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão,

28. Também isto seria delito à punição de juízes; pois assim negaria a Deus que está lá em cima.

29. Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se exultei quando o mal o atingiu

30. (Também não deixei pecar a minha boca, desejando a sua morte com maldição);

31. Se a gente da minha tenda não disse: Ah! quem nos dará da sua carne? Nunca nos fartaríamos dela.

32. O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante.

33. Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio;

34. Porque eu temia a grande multidão, e o desprezo das famílias me pavorava, e eu me calei, e não saí da porta;

35. Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu desejo é que o Todo-Poderoso me responda, e que o meu adversário escreva um livro.

36. Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria por coroa.

37. O número dos meus passos lhe mostraria; como príncipe me chegaria a ele.

38. Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem,

39. Se comi os seus frutos sem dinheiro, e sufoquei a alma dos seus donos,

40. Por trigo me produza cardos, e por cevada joio. Acabaram-se as palavras de Jó.

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Colaborador

Da Redação