VOCÊ ME DIZ: ISTO ERA PROVA DE INTELIGÊNCIA OU DE BURRICE?
Pare e pense só um pouquinho e verá que não é preciso sofrer e cometer os mesmo erros dos outros para aprender
Ao meditar numa passagem bíblica nesta manhã eu me lembrei do meu tempo de escola. Lembrei, especialmente de dois professores.
Um deles, escrevia o texto, dava a aula, explicava o tema e apontava todos os assuntos no quadro negro. Depois, ele dava uma prova em cima daquilo que havia acabado de ensinar. Porém, as respostas para as perguntas que os alunos tinham de responder estavam todas no quadro. Eles tinham apenas que olhar no quadro e copiar as respostas.
Outra professora fazia a mesma coisa, só que usando outro método, que ela chamava de prova de livro aberto. Ela dava as perguntas e os alunos podiam consultar as respostas no livro.
Eu achava aquilo tão injusto. Porque, modéstia à parte, eu sempre fui um aluno muito aplicado, que prestava atenção na aula, sentava à frente na classe, fazia o dever de casa, tudo para que eu fosse bem na prova. Então, quando a professora dava uma prova dessa era um insulto ao meu esforço e a minha inteligência.
Porque eu me lembrei disso nesta manhã? Olha só o que está escrito em Isaías 42:25:
Por isso derramou sobre eles a indignação da sua ira, e a força da guerra, e lhes pôs labaredas em redor; porém nisso não atentaram; e os queimou, mas não puseram nisso o coração.
O povo estava experimentando a ira Divina, estavam literalmente do meio do fogo.
Apesar de todos os acontecimentos ao redor deles, eles não estavam prestando atenção para o que aquilo tudo queria dizer. Eles estavam precisando que Deus escrevesse no quadro, que Deus mostrasse sem que eles usassem da inteligência, do raciocínio, o que todos aqueles sinais queriam dizer para eles:
“Vocês estão ignorando a Minha voz, os Meus conselhos, estão seguindo os conselhos do próprio coração de vocês, seguindo outros conselhos, mas não os Meus, por isso, estão sofrendo. Ei, acordem! Acordem!”
Era isso que Deus estava falando. Mas no meio de tudo aquilo eles não se atentaram para isso.
Isso fala a respeito de uma atitude indiferente, cega com respeito aos sinais que Deus dá para falar conosco. Deus não insulta a nossa inteligência, Ele nos criou seres inteligentes.
Então, o que Ele espera que façamos com esse cérebro que Ele nos deu? O que Ele espera que façamos com essa máquina tão potente, tão inteligente como nenhuma outra que existe? No mínimo, que usemos essa inteligência.
Se você trair a sua esposa o que você acha que vai acontecer com o seu casamento, com a sua família? Será que precisa escrever no quadro o que vai acontecer se você continuar seguindo esse caminho? Será que precisa insultar a sua inteligência, porque você não atenta para as coisas que estão acontecendo ao seu redor e não vê o que Deus está tentando lhe falar?
Jesus costumava dizer assim: “Aquele que tem ouvidos para ouvir ouça…”
Todo mundo tem ouvidos, mas nem todo mundo ouve. Muitos têm audição, mas não têm ouvidos para ouvir. Muitos têm olhos, mas não têm visão.
Na mensagem anterior nós falamos que Deus nos chama a considerar o nosso passado. Ou seja, usar da inteligência. “O que eu tenho feito? ” “Por onde eu tenho andado, tem surtido o efeito que eu quero?” “Eu estou chegando onde eu quero ou isso está me levando para mais longe de onde eu quero chegar?”
É essa inteligência que Deus espera de nós. A inteligência de dizer: “Eu não preciso errar duas vezes, a primeira já basta”. Ou melhor ainda: “Eu não preciso errar para aprender, eu posso olhar quem já errou. Eu não preciso repetir o erro dessa pessoa porque eu já sei no que vai dar.”
Eu sempre achei os jovens que não precisam sair pelo mundo cometendo os mesmos erros de outros jovens para saber que o mundo não presta mais inteligentes do que a média. Eu sempre admirei esses jovens. Porque há muitos, inclusive, criados na igreja, numa boa família, com bons princípios, que chegam na adolescência e falam assim para os pais: “Eu quero cometer os meus erros”, “Eu quero viver a minha vida”, “Me deixe errar para eu saber”. É o cumulo da burrice.
Então vai! Deixa a vida desenhar para você no quadro negro. Só que a vida não vai ser igual ao professor bonzinho da minha quarta série não! A vida vai te ensinar com uma pancada na moleira. E, se você sobreviver, talvez, você aprenda a lição.
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