Por que o homem consegue sobreviver no Polo Norte mas não no casamento
Parte 4 da entrevista exclusiva dada ao portal Universal.org e Folha Universal, entrevistados por Ivonete Soares. Explico por que há pessoas que têm mais chances de sobreviver no Polo Norte do que em um casamento. Ouça acima. (Note: “homem” no título desta mensagem significa ser humano, seja do sexo masculino ou feminino. Ambos cometem o mesmo erro.)
(Transcrição por Sherry Chang – thank you.)
Você normalmente sempre fala: Casamento é administrar problemas. É esse o segredo da relação feliz: Administrar os problemas do dia a dia. Só que as pessoas não estão dispostas a isso, não é verdade?
Renato Cardoso: Não estão dispostas ou talvez não sabem como. É aquela ideia que a gente falou anteriormente. Estão entrando num relacionamento pelas razões erradas e também pelos sentimentos, só que sentimentos não resolvem problemas, o que resolve problemas é a inteligência, a cabeça. Mas as pessoas não estão entrando num relacionamento com a cabeça, mas com o coração. Então aí elas se enrolam todas, depois não conseguem sair. O ser humano é altamente adaptável, a habilidade de adaptação do ser humano é muito grande, maior do que qualquer outro ser vivo. Se colocar o homem no deserto, ele consegue viver, no Polo Norte ele consegue viver, ele se adapta. Mas, ele não tem transferido essa habilidade para o relacionamento. Quando ele entra num relacionamento, ele não quer se adaptar, ele quer que a outra pessoa adapte-se a ele, mas não quer se adaptar à outra pessoa. Quer impor.
Cristiane Cardoso: Ele pensa que está perdendo se ele se adaptar.
Renato Cardoso: Exato. Ele está disposto a adaptar-se ao ambiente, se adaptar ao país, à cultura, se ele muda para outro estado onde a cultura é diferente, o clima é diferente — ele está disposto a se adaptar a tudo, tudo. Mas dentro do relacionamento ele não quer se adaptar. Então não há como ele sobreviver num relacionamento sem se adaptar.
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