thumb do blog Renato Cardoso
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O dia em que a minha esposa me chamou de egoísta (1)

Imagem de capa - O dia em que a minha esposa me chamou de egoísta (1)

Eu não gosto de carregar peso. Não carrego carteira no bolso, não gosto de carregar chaves, e sempre que posso tiro meu relógio do pulso. E quando vou deitar, tiro minha aliança do dedo também. Podem falar que tenho paranóia de leveza.

Pois bem. Há alguns dias, a Cris e eu estávamos para deixar o hotel onde estávamos hospedados. Ainda não iríamos voltar para casa, mas seguir viagem para outra cidade onde tínhamos outros compromissos a manter. Quando fui fechar minha mala, notei que estava mais cheia de que quando chegamos no hotel. Quando fui ver bem, descobri o porquê: Minha querida esposa tinha tirado alguns itens da mala dela, que também já estava mais cheia, e colocado na minha (não me pergunte como que ela consegue voltar para casa com mais coisas na mala que quando saímos).

Eu amo a minha esposa, mas odeio mala pesada e estufada de coisas. Então, respirei fundo, fechei a mala, e fiz um comentário ao sairmos do quarto do hotel: “Eu percebi que você colocou algumas coisas da sua mala na minha.” Ela disse, “Ah sim, a sua tinha bastante espaço, e a minha já está cheia.” Foi aí que eu deveria ter ficado calado. Fim da história. Afinal, fazia sentido. A dela já estava cheia, a minha tinha espaço sobrando — até eu teria feito o mesmo.

Mas eu tinha que abrir a minha boca e falar mais uma coisa.

(continua no próximo post; clique aqui para ler a conclusão agora)

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