thumb do blog Renato Cardoso
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CRISTÃO, NÃO TRISTÃO!!

Quando o consumo vira anestesia para uma dor que só a fé pode curar

Quase ninguém reflete sobre isso, mas vale a pena encarar essa verdade com honestidade. Para quem é cristão, fica evidente que o dinheiro costuma ser usado como um meio para tentar alcançar aquilo que só pode satisfazer a alma.

O que parece consumo, na verdade é busca

Veja alguns exemplos simples.

Quando alguém compra um ingresso para uma festa, organiza um evento ou aluga um espaço, não é a festa em si que está comprando. Na prática, essa pessoa busca alegria, pertencimento, divertimento. A festa é só o meio. Da mesma forma, quem viaja não está atrás do avião, do hotel ou do roteiro turístico. O que ela quer é escapar — fugir da rotina, da dor, da monotonia, buscando novas sensações. A viagem vira apenas um veículo para esse escapismo.

Muitos tentam preencher o vazio da alma com coisas e distrações, mas logo percebem que o que se compra nunca satisfaz o que a alma realmente busca. Shopping, festas, bebidas e viagens distraem por um momento, mas apenas tapam a ferida, como um curativo que esconde o problema sem tratar nem curar.

E quando alguém dá ou recebe presentes? O presente carrega um recado silencioso: “você tem valor” ou “eu me importo com você”. Curiosamente, muitas vezes esse valor não foi demonstrado durante o ano inteiro, mas se tenta compensar tudo em um único dia.

A alma pede, o bolso paga

Além disso, pense no uso do álcool ou das drogas. Ninguém compra isso porque deseja se prejudicar. As pessoas buscam fuga, desinibição, coragem artificial. Sabem que faz mal, mas ainda assim recorrem a isso porque a dor da alma fala mais alto.

Quando começamos a analisar com sinceridade, percebemos algo incômodo: grande parte desses comportamentos é artificial. É como colocar um curativo em um problema grave. Alivia por um instante, mas não cura.

Já o cristão entende que o que satisfaz não é o que está do lado de fora. A verdadeira alegria vem de uma alma resolvida, que nos faz enxergar o que de fato importa. Ao contrário do que muitos pensam, ser cristão não é tedioso, chato ou sem graça. Simplesmente entendemos que a realização não vem das coisas nem das pessoas.

Quando pouco se torna muito

Quem conhece o Criador aprende a valorizar o simples: o céu azul, o sol da manhã, um novo dia, a paz ao abrir a porta de casa. O pouco se torna muito, porque o coração está cheio.

O apóstolo Paulo resumiu bem isso quando disse que a mensagem da cruz parece loucura para uns, mas para outros é poder de Deus (leia em 1 Coríntios 1:18 ). Essa alegria sem motivo aparente, essa satisfação profunda, realmente não faz sentido para quem ainda não a experimentou.

Um convite à cura da alma

Eu posso apontar o caminho, mas caminhar é uma decisão sua. Reflita e busque o que realmente importa. Esse caminho está mais perto do que você imagina: em uma Bíblia, em uma casa de oração, ou simplesmente em uma conversa sincera com Deus.

Diga que está cansado de buscar satisfação em coisas que não satisfazem. Se você O buscar de todo o coração, pode ter certeza: você também O encontrará.

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Colaborador

Bispo Renato Cardoso