A espada do Espírito
A posição dos seguidores do Senhor Jesus Cristo é de tamanha importância e autoridade que fica até difícil de as pessoas acreditarem, pois pensam que, nós, os cristãos, temos de ser espezinhados, maltratados e injustiçados, e não haver de nossa parte nenhuma atitude em relação a isto.
Mas quando Jesus disse: “Bem-aventurados os humildes de espírito, pois deles é o reino dos céus”, o que Ele queria dizer é que ter humildade de espírito, é ser subordinado à voz do Espírito Santo. Quando Pedro tomou a espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote, o Senhor Jesus o repreendeu, dizendo: “Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão” (Mt.26.52).
A espada que nós devemos lançar mão é a do Espírito, que é a Palavra de Deus, para que, através dela, venhamos assumir a nossa posição perante o mundo, como filhos de Deus.
Em todos os sentidos nós, os cristãos, não devemos jamais ser derrotados, principalmente pelo pecado. Observe o exemplo do Senhor Jesus: Ele jamais foi derrotado. Temos, também, de ser vitoriosos, em todas as circunstâncias e ter condições de vencer os desafios que o mundo nos oferece, pela fé na Palavra de Deus.
Ao ser tentado por satanás no deserto, Jesus disse: “Está escrito…” (Mt.4). Três vezes foi tentado e venceu, com a espada do Espírito, com a Palavra de Deus. Ora, Deus nos colocou neste mundo, posicionando-nos com Sua autoridade, para fazermos exatamente como o Senhor Jesus.
Observe, também, que Ele jamais disse aos seus discípulos para orar pelos enfermos, mas “Curai os enfermos”, ou que orassem pelos endemoninhados, mas que “expelissem os demônios”… (Mt.10:8).
Esta autoridade que o Espírito Santo nos concede, independe de grau de instrução, cultura, raça ou posição social. O apóstolo Pedro era um humilde pescador; porém, sua sombra curava os enfermos: “De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em esteiras, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles” (At.5:15).
Certa vez, quando um coxo de nascença pedia esmola à porta do Templo Formosa, Pedro lhe disse: “…não possuo prata nem ouro, mas o que tenho te dou: em nome de Jesus, o Nazareno, anda” (At.3:6).
Já, no Velho Testamento, Deus ordenara a Moisés: “Eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Moisés, contestou: “Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente… pois sou pesado de boca e pesado de língua. Envia aquele que tens que enviar, menos a mim.
Então se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: …Arão… fala fluentemente… Tu, pois, lhe falarás, e lhe porás na boca as palavras; eu serei com tua boca e com a dele, e vos ensinarei o que deveis fazer” (Êx.4.10-15).
Leitor, Deus outorgou a Moisés a mesma autoridade que Jesus deu a seus discípulos: “Eis que vos dei poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo…” (At.1.8). Quando determinamos algo com autoridade, pela fé, com intrepidez, sem qualquer sombra de dúvida, estamos assumindo a posição de Jesus, pois está escrito: “Aquele que crer em mim fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará, pois eu vou para o Pai…” (Jo.14:12).
Que Deus o abençoe abundantemente!
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