Você tem espírito jovem ou é imaturo?
Saiba como isso influencia a sua vida e qual é atitude correta
Muitos homens reclamam que não alcançam o sucesso em suas vidas. Eles falam das dificuldades em suas batalhas diárias e culpam, muitas vezes, a falta de oportunidades. A verdade, porém, é que boa parte deles é imatura para lidar com a vida e com as adversidades que ela apresenta. Todos sabem que lutar para sobreviver, ter uma ocupação, ganhar dinheiro, pagar as contas e cuidar da família de forma satisfatória não são tarefas fáceis, mas essas funções e tantas outras parecem se tornar ainda mais difíceis quando a imaturidade está presente.
O pior nisso tudo é que homens adultos que demonstram sinais de infantilidade, quase sempre, não enxergam o problema. No entanto é fácil identificá-los: muitos deles, frequentemente, prolongam sua dependência do lar paterno, são impulsivos e até encrenqueiros. São os chamados “adultescentes”. Eles costumam se atrasar para o trabalho, quase sempre sem motivo justificável, deixam de pagar as contas essenciais da família e gastam em games e coleções pessoais de seus heróis fictícios preferidos ou outras infantilidades semelhantes.
Quando questionados sobre o modo como agem, eles ficam na defensiva, como qualquer adolescente, e se recusam a admitir o problema. Os poucos que dão ouvidos à conversa se justificam dizendo que têm traumas de infância, baixa autoestima, problemas emocionais e dificuldades para ter uma vida financeira estável fora da casa dos pais. A verdade é que são apenas homens sem compromisso, a não ser consigo mesmos. Muitos deles são mimados e querem as coisas sempre do seu jeito, o que se traduz em outra evidência da imaturidade: a resistência em procurar ajuda, mesmo quando percebem a existência do problema.
Para o escritor Renato Cardoso, essas atitudes enfraquecem os homens: “eles ainda não desistiram das ‘coisas de menino’. São homens só no corpo e suas atitudes ainda pegam emprestado muitas coisas da sua criancice. Para ser forte, o homem tem que traçar uma linha na sua vida para entender que o tempo de criança já passou e deixar as ‘coisas de menino’. Eu não estou falando aqui apenas de videogames, mas de algo bem mais sério”.
Quebrar essa característica pode ser doloroso porque muitas das nossas ações em relação às mudanças estão vinculadas com o que aprendemos no seio familiar ou com a sociedade, mas amadurecer traz as mudanças necessárias. O homem maduro não se faz de vítima e, quando entra em conflitos, os resolve de forma saudável, pois tem autoconhecimento. Ele se doa sem esperar nada em troca e costuma lidar bem com as críticas, sem ficar na defensiva.
Contudo para chegar a essa condição é preciso que esteja consciente de que há necessidade de buscar um auxílio que pressupõe não só a mudança de atitudes, mas também uma transformação espiritual total que envolve um pacto com Deus. É algo mais profundo do que simplesmente parar de jogar videogame ou de colecionar revistas. Quem toma essa decisão também passa a compreender que ter um espírito jovem para enfrentar a vida não tem nada a ver com agir como criança, encontra a medida certa das coisas e estabelece as prioridades para a sua vida e de sua família ao lado de Deus.
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