Você pode estar amaldiçoando o seu relacionamento e não sabe

Na palestra da Terapia do Amor, do dia 13 de agosto, o Bispo Edir Macedo ensinou uma base para a vida conjugal

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Há casais que logo no início do relacionamento tiveram divergências. Outros, até hoje, enfrentam tais dificuldades. E tudo se deu por causa de uma palavra.

O que muitos desconsideram (mas, a Bíblia alerta sobre) é que “a morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto” (Provérbios 18.21).

O Bispo Edir Macedo, na noite dessa quinta-feira (13), durante a palestra da Terapia do Amor realizada no Templo de Salomão, tratou deste assunto.

A título de exemplo pessoal, ele contou que certa vez se aborreceu com Ester, sua esposa, por causa do ciúmes que ela, com razão, tinha da sogra. “Ela falou uma coisa que foi como um soco na boca do estômago. E eu fiquei com raiva. Ela, então, disse que se aquilo acontecesse novamente, se eu não mudasse, pediria o divórcio”, relembra.

Naquele instante, o Bispo determinou que nunca mais a palavra “divórcio” seria dita dentro de sua casa. “Não tínhamos casado para nos separar, mas, sim, para ficarmos juntos. Eu eliminei aquela palavra do nosso dicionário, porque é uma palavra demoníaca”.

O poder das palavras

Por isso, o Bispo alertou que devemos guardar a nossa língua. Pois, a palavra que é dita pode trazer vida ou morte. “Há poder na nossa língua. Quando a usamos, usamos a maior arma que temos”, advertiu.

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A língua tem poder para construir ou destruir. Basta nos lembrarmos de que a união de um casal é dada por meio da palavra (um acordo). Os dois tiveram interesse entre si, conversaram e decidiram ficar juntos. Do mesmo modo, com o uso da palavra também podem desfazer o relacionamento.

Aliás, o Bispo explicou que Deus criou o céu, a Terra e tudo o que nós vemos com a Sua Palavra. E nos deu a Sua autoridade para que possamos recriar ou transformar também pela palavra.

“A sua vida está nas suas mãos. É você quem a constrói ou a destrói. A sua vida é o resultado do que você tem ‘plantado’ usando a palavra”, enfatizou. Por isso, os cônjuges precisam ser cuidadosos quando conversarem para que possam construir uma vida feliz.

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A palavra pode gerar maldição

Conforme o Bispo relembrou, na Bíblia, temos o exemplo de Noé. Após o dilúvio, ele se embriagou com vinho e se despiu. Um de seus filhos, chamado Cam, viu a sua nudez e contou para os outros dois irmãos.

Depois de se recompor, Noé soube do que aconteceu e amaldiçoou Cam. Ou seja, ele usou a palavra para gerar uma maldição. E, de fato, a condenação recaiu sobre os descendentes daquele filho. Um de seus netos, chamado Ninrode, começou a ser poderoso na Terra e incitou o povo a construir uma cidade e uma grande torre (conhecida, posteriormente, como “Torre de Babel”), para estabelecer um reinado e dominar as pessoas.

Deus, porém, vendo a intenção por trás daquela construção confundiu a língua de todos. Desta forma, como um não entendia o que o outro falava, não puderam dar continuidade àquele projeto e, consequentemente, se separaram espalhando-se por toda a face da terra

O Bispo, então, revelou que no tocante à vida amorosa, o que se extrai deste exemplo bíblico, é que um dos segredos para o relacionamento dar certo é que a linguagem entre os cônjuges tem que ser semelhante. E esta “linguagem” não está se referindo ao  idioma. Mas a concordância de pensamento, unidade no diálogo. Do contrário, a separação será inevitável.

Clique aqui e assista à reunião na íntegra.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Reprodução