Você corre riscos desnecessários?

Como agir para que os seus atos tragam os melhores resultados possíveis

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Talvez você já tenha ouvido alguém dizer que viver é arriscado. O pior é que há quem potencialize ainda mais os riscos que a vida naturalmente apresenta com atitudes equivocadas. Os jovens são um exemplo típico disso e existem até pesquisas que comprovam que eles têm maior propensão a agir impulsivamente, sem medir as consequências de seus atos. A juventude, a imaturidade e a imprudência, quando somadas, podem ser os ingredientes perfeitos para atitudes temerárias e fatais.

Em 2021, por exemplo, um estudo divulgado pela Universidade de São Paulo (USP) mostrou que homens de 18 a 25 anos têm 42% mais chance do que mulheres ou homens mais velhos de se expor a ultrapassagens de alto risco nas rodovias. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que 94% dos condutores envolvidos em acidentes de colisão frontal no Brasil são homens. Contudo, conforme a idade vai aumentando, as possibilidades de agir arriscadamente nas ultrapassagens vão diminuindo: entre homens de 25 a 35 anos, a probabilidade é de 36%.

Entretanto, assim como no trânsito, há diversos jovens que agem sem cautela em outras áreas da vida e, muitas vezes, adotam atitudes que beiram a irresponsabilidade. Há quem enverede pelo mundo do álcool e das drogas e, em disputas juvenis, teste os limites do seu corpo e do consumo do que é proibido, pois apostam que nada dará errado se usarem exageradamente essas substâncias.

Muitos não precisam estar sob o efeito delas para se envolver em brigas desnecessárias, aquelas motivadas por algo que quase sempre não tem sentido. Mesmo os que agem sem pensar e escapam da morte prematura ou de outras tragédias, não fazem a mínima ideia das consequências que essas ações podem trazer para sua saúde ou sua vida futura.

Não são raros os casos daqueles que se envolvem com o crime e são privados de liberdade ao serem condenados pela Justiça. O contrário, porém, também existe e há os que se comportem com sabedoria e evitem fazer escolhas que os deixem em maus lençóis. Em outras palavras, eles são inteligentes e pensam no resultado que suas atitudes podem gerar. Por isso, suas ações equilibradas deveriam servir de exemplo e orientação para que os mais jovens tenham êxito em suas jornadas.

Se lhes faltar esse exemplo, podem recorrer aos preceitos cristãos que a Bíblia mostra, como na passagem em Romanos 12.2: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Fazer exatamente o que a maioria faz, sem ponderar antes de realizar suas ações, não é a conduta mais recomendada e a desculpa de ser jovem, imaturo e imprudente não funciona.

A verdade é que velhas atitudes (que são passadas de pai para filho ou impostas pela sociedade, como a de que todo homem gosta de futebol e cerveja, que não chora, que não faz serviço doméstico e que, sendo macho de verdade, não vai ao médico) precisam urgentemente ser revisadas. Essas mudanças de conduta só são possíveis a partir do momento que fazemos um elo com Deus e nos permitimos ser orientados pela Palavra dEle. Reflita sobre suas ações e aprimore seu comportamento, pois isso pode salvar sua vida e também sua alma.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Fotos: guruXOOX-Rafa Jodar-skynesher-sturti/getty images