Vítimas da militância LGBT

Imagem de capa - Vítimas da militância LGBT

As redes sociais e a sociedade brasileira entraram em ebulição, há alguns dias, com a repercussão da publicação de uma cena de beijo entre dois homens em uma revista em quadrinhos. Muitos afirmaram que a revista tem poder de influenciar crianças e adolescentes.

A temperatura subiu mais quando o jogador de vôlei Mauricio Souza, multicampeão pela Seleção, fez uma postagem no Instagram, comentando o fato. Na imagem da história em quadrinhos, ele escreveu: “Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”.

Desde então, Souza passou a sofrer uma perseguição implacável por parte da militância LGBT infiltrada em revistas, departamentos de marketing de grandes empresas e meios de comunicação em geral. Diante da pressão, inclusive de patrocinadores, a direção do Minas Tênis Clube rachou e os que acusavam o jogador de homofobia venceram. O atleta foi demitido.

A parte da mídia de viés esquerdista, alinhada com a ideologia LGBT, tentou dar cabo da vida profissional e pessoal de um atleta. Esqueceram de todas as alegrias que Souza já deu aos brasileiros com tantos títulos. Utilizaram o “discurso da homofobia” para ferir de morte o direito constitucional de liberdade de expressão, da livre manifestação do pensamento e de podermos emitir opiniões e ideias sem interferência ou retaliação, que são garantidos pelo artigo 5º, incisos IV e IX da nossa Constituição Federal.

Mas o que é homofobia? O Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão n.º 26, definiu como condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, aquelas que envolvem aversão odiosa (grifamos) à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém.

Convido você a ler novamente a frase postada por Maurício Souza e transcrita acima. Existe alguma aversão odiosa?

Se você usar o discernimento e o raciocínio que todo ser humano tem, sejamos francos, chegará à conclusão que não há nenhum conteúdo de ódio a respeito da orientação sexual ou da identidade de gênero de quem quer que seja.

Portanto quem está sendo vítima de ódio e intolerância é o atleta do vôlei. Ele expressou sua opinião e, por ela ser contrária aos fundamentos LGBT, sofreu odiosa perseguição e constrangimento, sendo excluído de seu emprego, fonte de rendimento para manutenção de sua família, de forma totalmente abusiva e autoritária.

A militância LGBT não se confunde com a comunidade LGBT. Muitos indivíduos com orientação sexual e identidade de gênero não binárias discordam dos extremistas que compõem a militância LGBT. Esse grupo radical, que está posicionado em vários pontos estratégicos da sociedade, como a mídia, e, por isso, passa a impressão de que é maioria, tem como filosofia calar e perseguir todas as pessoas que pensam diferente dele, que se expressam de forma distinta à orientação sexual não binária e opinião lacradora. Esse grupo se tornou poderoso formador de opinião e quer calar aqueles que preferem o modelo tradicional de família. Esses militantes não querem simplesmente respeito, querem poder: poder político, de influência, de decisão. Querem dominar o mercado e fazer reféns empresas, conglomerados econômicos e pessoas. Querem controlar a opinião pública e impor a ditadura LGBT. Para isso, atacaram as patrocinadoras do Minas, como Fiat e Gerdau, enganaram quem pagava o salário de Souza e ameaçaram boicote para que o demitissem. Será que agora, preocupadas com perdas financeiras milionárias, essas multinacionais cobrarão explicações dos gestores brasileiros e do Minas? O prejuízo é evidente, mas ainda dá tempo de conter a debandada de consumidores e investidores.

Fato é que os que pensam diferente dos radicais LGBT ficam expostos a perseguições e ao linchamento virtual. Mas a sociedade não se rendeu. Em pouco tempo, o atleta, que antes contava com 200 mil seguidores nas redes sociais, já ultrapassou os 2,7 milhões. Todos apoiando sua liberdade de expressão e de opinião. Felizmente, porque, se nos calarmos, seremos as próximas vítimas.

Denis Farias é advogado e professor.

imagem do author
Colaborador

Redação/ Foto: getty images