A suspeita de que o novo coronavírus foi originado dentro de um laboratório chinês ganhou fôlego, mais uma vez, com a recente divulgação de um vídeo com imagens do Instituto de Virologia de Wuhan, que mostram morcegos vivos dentro de um dos laboratórios.

As imagens foram divulgadas pela Sky News Australia, e repercutiu na imprensa mundial. Porém, os cientistas chineses continuam a negar a existência de animais vivos no local que, inclusive, vem sendo investigado.

A gravação foi encontrada em um site chinês pelo grupo virtual Drastic, um grupo de detetives amadores da internet que investigam as origens do novo coronavírus. Inclusive, o mesmo grupo de investigadores já haviam descoberto que o Sars-CoV-2 aparecia com outro nome em artigos de pesquisadores chineses.

Segundo eles, o vírus teria sido coletado, em 2012, em uma caverna localizada a 1.500 quilômetros de Wuhan, infestada de morcegos. Na ocasião, seis trabalhadores teriam contraído uma doença com sintomas semelhantes ao da Covid-19 e 3 deles morrido.

Diante desses fatos, a suspeita de que de fato o vírus surgiu em um laboratório na China e não na natureza, ganha força. Embora os cientistas chineses refutem essa possibilidade.

“Como posso oferecer evidências de algo para o qual não há evidências?”, declarou a cientista chinesa Shi Zhengli  ao jornal New York Times. “Não sei como o mundo chegou a essa conclusão, constantemente despejando lama em uma cientista inocente”, saiu em sua própria defesa.

Vale lembrar que o primeiro a levantar a hipótese de que o vírus teria se originado de um vazamento do laboratório de Wuhan foi o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.  Contudo, a suspeita foi vista como conspiração pela Organização Mundial da Saúde (OMS).