Verdade sobre o casamento de Rita Lee vem à tona e detalhe impressiona

Conheça a história da artista com o guitarrista Roberto de Carvalho

Imagem de capa - Verdade sobre o casamento de Rita Lee vem à tona e detalhe impressiona

Uma parceria de quase 50 anos. Era assim que a cantora Rita Lee, que faleceu na segunda-feira (8), aos 75 anos, descrevia seu casamento com o guitarrista Roberto de Carvalho.

Com ele, teve três filhos e dois netos. E, além de uma história de amor exemplo para muitos, eles escreveram canções de grande sucesso. Logo no começo do relacionamento, passaram a trabalhar juntos e deram início à etapa mais popular da cantora, lançando álbuns de enorme repercussão.

“Espero que tenhamos pelo menos mais 44 anos pela frente. Você se declara esquisita, vejo original e genial”, declarou Carvalho, em 2020, ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ele não soltou a mão de Rita. Esteve com ela até o fim, inclusive em suas últimas apresentações, em 2012. Na pandemia, em 2021, o casal chegou a divulgar a última música que fez.

Reprodução Instagram

Monogamia é a maior trend

“Não posso dizer pra você ‘Rita e o Roberto’. O Roberto é a Rita também. A Rita é o Roberto também.” Uma declaração linda, mas que vai de encontro às visões atuais sobre relacionamentos.

Que papo careta, você talvez esteja pensando. Só que, ao escolher viver a monogamia, o casal foi na contramão dos padrões que defendem o poliamor. Contrariando essa visão surreal de relação, eles são o exemplo de que a exclusividade é o único tipo de relação que pode levar um casal a níveis de respeito, de amor, de prazer, de amizade e de completude que só quem vive a monogamia da forma certa sabe do que eu estou falando.

Muitas pessoas, sem nenhum conhecimento, até defendem o amor sem comprometimento, que só inferioriza ainda mais a nós, mulheres.

Reprodução Instagram

Diversos estudos comprovam que é ilusório afirmar que poligamia significa liberdade. Uma pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, por exemplo, concluiu que, se a poligamia fosse regra, o mundo seria mais violento, com altas taxas de estupro e homicídio.

A mesma publicação também afirmou que a monogamia reduz a violência. É também por isso que, com o passar dos anos, grande parte da humanidade aboliu a poligamia.

Escolha inteligente

Ser monogâmico exige sacrifício, lealdade, respeito, confiança e decisão. E muitos preferem deixar de lado esse compromisso com o outro. De qualquer forma, enquanto o ser humano buscar fugir da realidade de sua vida emocional, sempre viverá numa prisão, muitas vezes disfarçada de amor livre.

Não se engane: relacionamentos abertos costumam durar pouco, porque qualquer relação humana, quando não se apoia em valores sólidos e em respeito mútuo, tende a dar errado. Rita e Roberto sabiam bem disso.

Por isso, escolher a monogamia é questão de inteligência, não de moralismo.

imagem do author
Colaborador

REFLETINDO SOBRE A NOTÍCIA POR ANA CAROLINA CURY | Do R7 Fotos: Reprodução Instagram