Universal denuncia xenofobia e ataque à liberdade de religião em Angola
Autoridades angolanas teriam, supostamente, legitimado invasores de templos da Igreja
A Igreja Universal do Reino de Deus lamenta as recentes declarações de autoridades do Governo de Angola, que, supostamente, teriam reconhecido a legitimidade dos criminosos que cometeram uma série da atentados contra a Universal e as leis do país africano.
Essa autointitulada “Comissão da Reforma” é formada por um grupo de ex-pastores, expulsos por gravíssimos desvios de conduta, que atacou e invadiu diversos templos da Universal naquele país. A ação foi orquestrada e violenta, e pastores, esposas de pastores e funcionários foram agredidos.
Desde então, com clara motivação xenofóbica (de sentimento ódio por estrangeiros), esse grupo vem praticando uma série de atos criminosos de agressão física, psicológica, ameaças, difamações e perseguição religiosa.
Esses invasores já foram, inclusive, condenados pela Justiça angolana por agir “de forma premeditada, coordenada e organizada para amplificar e instigar o ódio, a violência religiosa e racial”. O tribunal censurou, ainda, a estratégia do grupo de espalhar mentiras pela Imprensa, “procurando sentenciar o fim” da Universal em Angola.
Para a Justiça, a conduta dos ex-pastores “é ilícita e absolutamente inadmissível em um estado de direito”.
Em outra ocasião, um cartório de Luanda, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos do país, informou que esse mesmo grupo havia falsificado uma ata de assembleia, com o objetivo de encerrar “o serviço eclesiástico pela Universal dos missionários brasileiros em todo o território nacional”.
Dessa forma, a Universal espera que as autoridades angolanas mantenham a postura revelada até agora, de respeito ao Judiciário, às leis do país e aos tratados internacionais, como a própria “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, da qual é signatário.
Diz o seu artigo 18 que todos têm direito à liberdade de religião. Este direito assegura a “liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
A Universal reitera o alerta à comunidade internacional sobre os riscos que este grave precedente abre contra a liberdade de religião no mundo.
A Universal tem convicção de que prevalecerão o direito, a verdade, o respeito à liberdade religiosa, ao culto e à crença de milhares de cidadãos angolanos, fiéis da Igreja, que clamam por justiça e que são contra os pastores expulsos.
Assista ao comentário do Bispo Edir Macedo sobre o novo posicionamento das autoridades angolanas:
UNIcom — Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal
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