Unção especial na Esplanada do Templo de Salomão

Último dia do propósito do óleo consagrado fez referência à bênção concedida a Davi pelo profeta Samuel

Imagem de capa - Unção especial na Esplanada do Templo de Salomão

Os domingos de fevereiro foram especiais para aqueles que estiveram em uma das reuniões para o Encontro com Deus no Templo de Salomão, no bairro do Brás, em São Paulo. Isso porque o mês foi dedicado ao propósito do óleo consagrado. A cada semana, os membros e frequentadores da Universal receberam gotas do óleo, distribuídas na entrada principal do Templo, em frente à Porta Formosa. O óleo foi derramado nos frascos de azeite entregues em janeiro aos participantes.

Em 28 de fevereiro, a bênção foi dedicada ao recebimento do Espírito Santo. Nas semanas anteriores, a unção teve como foco a vida financeira, a família e a cura. Em razão das medidas de combate ao novo coronavírus, todos os cuidados sanitários foram respeitados, como o uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas.

A última unção do propósito, no entanto, foi diferente das demais, pois também ocorreu sobre a cabeça, com gotas do óleo armazenado no chifre, em referência à unção que o profeta Samuel fez a Davi. “Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi (…). E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do Senhor.” (1 Samuel 16.13-14).

CONTRASTE

Quanto ao versículo bíblico acima, ele revela duas condições: a primeira é a do jovem Davi, que, ao ser consagrado com o azeite trazido em um chifre pelo profeta Samuel, foi envolvido pelo Espírito de Deus. A segunda é a realidade do então rei Saul, que afastou o Espírito de Deus de si. “A grande pergunta é: o que Davi fez para receber o Espírito Santo e o que Saul fez para perdê-lo?”, questionou o Bispo Renato Cardoso. Ele ainda alertou que os que recebem o Espírito Santo não O recebem com garantia de tê-Lo para sempre.

TODO CUIDADO É POUCO

O Espírito Santo saiu de Saul porque ele acreditou que tinha o direito de fazer as coisas do jeito que achava melhor, explicou o Bispo. Saul ia à guerra e, naquela época, era costume do sacerdote oferecer antes um sacrifício a Deus. Nesse dia, porém, o profeta Samuel se demorou. “Saul teve medo e saiu do seu lugar, pois achou que ele mesmo poderia fazer. O medo e a ansiedade fizeram Saul se precipitar e, a partir daí, começou sua queda”, destacou o Bispo, que acrescentou que “a vitória à custa de desobediência é pior do que a derrota.”

Ele ainda pontuou que “há um caminho muito perigoso, chamado ‘o caminho do eu acho’”, e que ele é o caminho que muitas pessoas que um dia receberam o Espírito de Deus começam a trilhar ao considerarem que os próprios achismos e verdades estão acima da Palavra de Deus. “Muitos perderam o Espírito Santo porque tocaram na glória de Deus. Você não tem obrigação de ser de Deus e Deus dá liberdade para cada um de nós escolher o que quer fazer.”

Embora fosse jovem, Davi foi descrito por Deus como um homem segundo o Seu coração. A Bíblia, no entanto, não esconde os erros que Davi cometeu. “A diferença é que Saul errou e se manteve de nariz empinado, enquanto Davi foi rápido para reconhecer o erro e abandoná-lo”, observou o Bispo.

Por isso, nenhum cuidado espiritual deve ser desprezado quando o assunto é a manutenção da Fé e da própria Salvação.

ATENÇÃO: Devido às novas restrições estabelecidas no estado de São Paulo, os cultos presenciais ficarão suspensos de 15 a 30 de março. No entanto, as reuniões serão transmitidas pelo Univer Vídeo, pelas redes sociais FacebookInstagramYouTuberádio e pela TV TemploFique atento às recomendações e notícias aqui no Universal.org.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: Demetrio Koch