“Uma segunda onda da epidemia não é inevitável”, afirma médico da Casa Branca

Responsável pela saúde dos EUA acredita que país pode evitar “recaída” de COVID-19

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Durante a pandemia, algumas crenças foram transmitidas à população como verdade absoluta. Uma delas foi que permanecer em casa evitaria o contágio. O que foi negado por estudo realizado pelo Governo da Espanha, que demonstrou que as pessoas em quarentena adoeceram mais do que as que precisavam ir às ruas.

Outra “verdade” que agora está sendo questionada é a segunda onda da doença. Muitos defendem que, após a reabertura da economia, o índice de contágio pelo novo coronavírus voltará a crescer grandemente, forçando cada região a retomar a quarentena.

Entretanto, o médico que está à frente do combate à pandemia nos Estados Unidos, Dr. Anthony Fauci, declarou em entrevista à CNN local:

“Nós sempre falamos sobre a possibilidade de uma segunda onda, ou um surto quando estivermos reabrindo [a economia]. Nós não temos de aceitar isso como inevitável”.

Para o especialista, “a recaída pode acontecer, mas não é inevitável’.

Quem é Fauci?

Dr. Anthony Fauci é o principal assessor da Casa Branca no combate à COVID-19. Ele é um dos principais especialistas do mundo em epidemias. Tanto que, desde 1984, é o diretor Diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos.

Em seu histórico na Saúde Pública, ele já foi o responsável dos EUA pelo combate às epidemias de AIDS, SARS, gripe aviária, gripe suína, zika e ebola.

Nesses 36 anos servindo ao Governo dos EUA, Fauci assessorou seis presidentes americanos, sendo eles conservadores ou progressistas. Essa imparcialidade do especialista o faz ser respeitado no mundo inteiro, já que ele é capaz de aprovar ou discordar, publicamente, das decisões sugeridas pelos presidentes.

Assim, a declaração feita por ele na última quinta-feira (28) é uma notícia ao mundo inteiro. “Estou otimista”, declarou ele.

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Colaborador

Redação / Imagem: Reprodução Instagram @Politica