Desde o dia 3 de abril ocorre em todas as Igrejas Universal o estudo das Nove Manifestações do Fruto do Espírito Santo. Ele é baseado no que está descrito no livro de Gálatas 5, que lista as obras da carne e o fruto do Espírito e o relata no versículo 22: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.”

Esse ensinamento tem gerado nos participantes um despertar quanto à necessidade espiritual de terem em si o Espírito que unifica as virtudes do Altíssimo em cada um de nós. Para ter esse Espírito, porém, é preciso que haja entrega de vida e, à medida que nos rendemos a Ele, Ele nos envolve com Seu zelo por meio do batismo.

No livro Nos Passos de Jesus, o Bispo Edir Macedo mostra ao leitor Quem é o Espírito Santo: Ele é “a terceira Pessoa da Santíssima Trindade (…). O Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo estão no mesmo plano: o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Todas essas Pessoas são distintas e, no entanto, as três formam um único Deus. Aí vemos um mistério que não se pode desvendar. No caso, é válida a soma 1+ 1+ 1 = 1”. O Bispo menciona ainda que o Espírito Santo tem outros nomes, como o Bom Espírito (Salmos 143.10), o Consolador (João 14.16) e o Espírito da Verdade (João 14.17).

O Espírito Santo, escreveu o Bispo, “é o maior presente do Senhor Jesus para os Seus seguidores. Costumo afirmar que as pessoas batizadas com o Espírito Santo são mais privilegiadas do que os discípulos foram durante o ministério do Senhor Jesus (…)”. Ele ensina também que “o batismo com o Espírito Santo nos torna diferentes em todos os aspectos, pois passamos a participar da natureza do próprio Jesus. Esse batismo nos faz ver as coisas como Ele via, pensar como Ele pensava, falar como Ele falava, enfim, agir da mesma maneira que Jesus agia. O Senhor Deus poderia ter-nos enviado um anjo para fazer em nós tudo aquilo que é realizado pelo Espírito Santo. Ele, no entanto, deu-nos a Si mesmo! E, se isso aconteceu, é porque existe uma razão muito superior”.

O que diferencia quem O recebe dos que não O têm são as Suas nove virtudes que se unem em um fruto só, como explica o Bispo: “Isso, naturalmente, deve-se ao fato de que as qualidades morais implantadas pelo Espírito Santo em cada seguidor do Senhor Jesus formam um todo, como se fossem uma única virtude. Os nove aspectos são partes integrantes de um único desenvolvimento espiritual, para que os cristãos sejam ‘tomados de toda a plenitude de Deus’” (Efésios 3.19).

AMOROSAMENTE ALEGRE
Os primeiros encontros dedicados ao estudo das Nove Manifestações do Fruto do Espírito Santo abordaram em profundidade o que é o amor e a alegria celestial. O amor consiste em querer para os outros aquilo que queremos para nós mesmos e a alegria celestial é produto do Evangelho dentro de cada um de nós (Lucas 2.10). O Bispo Renato Cardoso, durante um dos encontros, reiterou que, embora sejam descritas nove virtudes, não são mencionados frutos, mas sim o fruto. “É uma coisa só: não tem uma coisa e não outra. Você tem tudo isso quando o Espírito de Deus está em você. Então, a primeira virtude é amor, alegria, paz, paciência e benignidade, que significa querer o bem e fazer o bem para as pessoas. A bondade significa a índole de uma pessoa boa – não é só ser alguém do bem, como as pessoas falam, mesmo sabendo que faz um monte de coisas más”, citou o Bispo, que também considerou fé, mansidão e domínio próprio. “O Espírito Santo dentro da pessoa produz isso naturalmente e não forçadamente nem de vez em quando, mas constantemente. Isso faz parte da natureza da pessoa que tem o Espírito Santo. É o que o Espírito Santo produz como fruto, assim como uma laranjeira que dá laranja”, exemplificou.

Ao trazer o assunto para os dias de hoje, o Bispo Renato fez a seguinte pergunta aos presentes: “qual das virtudes tem faltado mais na sociedade? Praticamente todas. Amor, nem se fala”, declarou. O Bispo acrescentou outros contrastes que observamos atualmente: a alegria profunda está em baixa, enquanto a depressão está em alta, e, em vez de paz, o mundo experimenta guerras. Quanto ao domínio próprio, nunca se viu tanta gente viciada. “O vício é o contrário de ter domínio próprio”, enfatizou.
Por vezes, absurdamente cheias de si mesmas e tomadas por sentimentos que lhes fazem mal, muitas pessoas não se atentam a quão precioso é ter o Espírito do Próprio Deus dentro delas. Para entender melhor esse assunto e compreender por que essa necessidade só pode ser atendida por Ele, vá nas próximas quartas-feiras à Universal mais próxima.

A GENÉTICA DIVINA:

As nove virtudes condensadas em um único fruto carregam os genes do DNA Divino. Embora essas qualidades interligadas e indivisíveis resultem no que fazemos (o amor é demonstrado, por exemplo, assim como o domínio próprio pode ser facilmente percebido nas atitudes), o fruto espiritual revela a origem da nossa natureza espiritual – não à toa, o livro de Gálatas também descreve as obras da carne, que contrariam tudo que só o Espírito é capaz de produzir em nós. Essas nove manifestações, embora venham de uma natureza sobrenatural, são absolutamente normais de quem vive no Espírito. Vale ressaltar que, como todo bom fruto, ele só pode ser produzido nos ramos de uma árvore sadia. Essa comparação nos faz entender que, para receber o Espírito Santo e colher Seu fruto, devemos levar uma vida que agrade a Deus