“Todos me diziam que não tinha mais jeito”

Denise Rodrigues teve hepatite C crônica e, sem forças para andar, procurou ajuda. Saiba mais

Imagem de capa - “Todos me diziam que não tinha mais jeito”

Baladas e vício em bebidas e drogas faziam parte da rotina da secretária Denise Rodrigues, de 39 anos. Em 2012, em um dia de consulta médica e exames de rotina, ela foi diagnosticada com hepatite. “Foi muito difícil compreender que estava com hepatite C crônica, o pior tipo da doença. Mesmo assim, continuei levando aquela vida errada”, conta.

Denise se afundou ainda mais nos vícios até o dia em que a médica a alertou sobre os perigos de viver doente, consumido bebidas e usando drogas. Caso continuasse assim, ela não viveria por muito mais tempo.

Todos os dias Denise precisava ir ao hospital para colher sangue e passar por uma avaliação médica. A doença a deixava cada vez mais debilitada. Além disso, as medicações que ela tomava causavam fortes efeitos colaterais. Denise perdia peso com muita facilidade e, para piorar a situação, ainda adquiriu anemia profunda.

“Uma amiga que frequentava a Universal viu a minha situação e me convidou para ir às reuniões, mas ainda assim eu a ignorava, mesmo compreendendo que Deus era o único que poderia me curar.”

A secretária emagreceu 35 quilos, sentia muita fraqueza e passou a andar com dificuldade. “Quando me vi debilitada e sem forças, procurei minha amiga para me ajudar, pois não aceitava mais estar daquele jeito”, lembra.

Denise passou a frequentar as reuniões de cura e, ao ver os testemunhos das pessoas que eram curadas, sua fé foi despertada. Ela foi liberta e abandonou a vida noturna.

Muitas vezes, Denise se deixava abater. “Eu só chorava, estava entrando em depressão. Eu via muitas pessoas com hepatite e todos me diziam que não tinha mais jeito, pois não havia cura. Uma obreira, que me ajudava, sempre me orientava a prosseguir com fé.”

Com a ajuda da obreira, ela perseverou em propósitos e em oração pela cura. Após dois meses lutando contra as emoções e contra a doença, Denise foi chamada pela médica para verificar os exames recentes dela. “Quando cheguei na médica, a minha primeira reação foi pensar que poderia ser algo ruim, pois eu nunca tinha sido chamada com aquela urgência. A médica estava feliz. Ela não sabia o que tinha acontecido, apenas disse que não havia mais a doença no meu corpo”, recorda.

Hoje a vida de Denise está transformada em todas as áreas. Ela é uma pessoa saudável, não precisa de drogas ou de baladas para ser feliz, pois o seu interior foi totalmente restaurado.

Hepatite C

Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite B (VHB) ou pelo vírus da hepatite C (VHC).

Cerca de 1,75 milhão de pessoas foram infectadas por hepatite C em 2015, elevando o total de pessoas que vivem com a doença para 71 milhões em todo o planeta.

Sintomas

As hepatites são doenças muitas vezes silenciosas, que têm como sintomas tontura e enjoo, vômitos, dores abdominais, febre, urina escura e pele e olhos amarelados. Os tipos de hepatites virais mais comuns no Brasil são as A, B e C, mas existem ainda os tipos D e E. Um dos principais riscos associados às hepatites (sobretudo aos tipos B, C e D) é o de a doença persistir por mais de seis meses e danificar o fígado, causando outros problemas como cirrose e câncer de fígado.

Transmissão

A doença pode ser transmitida via oral, por meio da água ou de alimentos contaminados e pelo contato com a saliva de pessoas doentes. Também é possível transmiti-la por meio da relação sexual.

Muitas pessoas fazem e recebem orações para
tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As
correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço
da Universal mais próxima em
universal.org/enderecos.

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Colaborador

Por Michele Francisco / Fotos: Marcelo Alves, Cedidas e Fotolia