Todas nós erramos, mas...
Enquanto confortam a si mesmas com desculpas, muitas mulheres sustentam uma sequência de erros, em vez de parar de flertar com o pecado. Quem é que perde com isso?
Muitas mulheres usam como álibi para seu erro o fato de que todo ser humano é suscetível a ele e tentam se agarrar a essa desculpa que lhes traz conforto momentâneo para manter a consciência imaculada. Dessa forma, partem para a próxima desculpa e para a cilada espiritual seguinte que elas mesmas tecem, enquanto colecionam erros e decepções que poderiam ser eliminados se simplesmente parassem de flertar com o pecado e, assim, perpetuam maus hábitos e erros.
Mas quem de nós percebe o que acontece quando erramos? A pergunta foi feita pela apresentadora Viviane Freitas durante o programa Podcast, exibido pela Rede Aleluia. Nele, Viviane também atentou para outro fato interessante: “não sei se você já percebeu sua forma de agir quando erra, mas obviamente é mais natural você focar quando as pessoas erram com você. É muito raro você ficar de olho em si mesma”.
HISTÓRIA CONHECIDA
Justificar as próprias derrapadas apontando para a fragilidade, para a humanidade e até mesmo para a carnalidade dos outros acaba perpetuando um ciclo em que simplesmente a pessoa não consegue se enxergar. Se mantendo na defensiva, muitas esquecem de reparar no que deveriam, como aconteceu no passado e está descrito em Gênesis 3.11-12: “E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.”
Viviane destacou que Deus fez duas perguntas a Adão, mas ele “não respondeu o que Deus perguntou, mas apontou que a mulher que Deus tinha lhe dado como companheira deu a ele o fruto da árvore e ele o comeu, ou seja, Adão colocou a culpa em Deus e em Eva”.
Ela acrescentou que é dessa forma que se “joga”com o pecado: “você erra, mas tem dificuldade de assumir essa realidade. Em vez de falar toda a verdade, fala parte dela e coloca a culpa na situação. Você ‘tira o corpo fora’ e alimenta cada vez mais o seu erro, o seu pecado, ou seja, você vai adicionando mais erros em cima daquele que já cometeu. Essa forma de fugir da realidade distancia você de Deus e a faz ser uma pessoa falsa”.
SAÍDA
Não há a menor possibilidade de vencer o mal usando as armas dele, como mentira, engano e meias verdades. “Você não é um anjo nem eu sou. Somos humanos, sentimos, falhamos e pecamos, mas você tem observado sua alma?
O pecado sempre vai fazer você ter medo de ser verdadeiro, sempre vai estimular você a se distanciar e, quando você se distancia, não trata de resolver o problema, não lida com aquilo que você tem que lidar”, esclareceu Viviane.
Eva foi ludibriada pelo que seus olhos viram e por dar ouvidos a quem não deveria e, assim, respondeu a Deus que a serpente a tinha enganado (Gênesis 3.13). Dessa forma, induzida por achismos e escolhas, saboreou o fruto, mas, independentemente das desculpas que surjam quando o assunto é se isentar do erro, um fato não muda: cedo ou tarde as consequências virão: “tudo na vida tem consequências e graças a Deus por isso, porque elas nos ensinam que devemos ter cuidado. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança para que ele raciocine. Deus nos deu o raciocínio, mas, se não o usamos, perdemos por isso”, concluiu Viviane.
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