Timidez ou medo?

Presente na vida de muitas mulheres e vista até como parte da personalidade delas, a timidez não é normal e esconde algo ainda mais perigoso

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“O que vão pensar de mim?” e “Será que estão me olhando?”. Essas perguntas já passaram pela sua cabeça? Se você se constrange com a ideia de falar em público e fica intimidada diante de outras mulheres, provavelmente se considere “tímida”. Você não está sozinha. Uma pesquisa recente da Universidade de São Paulo (USP) indicou que mais da metade da população brasileira é afetada pela timidez.

Padrão de comportamento, especialmente em situações sociais, a timidez, segundo o dicionário Aurélio, é “qualidade de tímido; acanhamento, debilidade, fraqueza”. A timidez também é um pessimismo em relação a si mesma. Mas será que é só isso?

Este termo camufla inseguranças, traumas e até comodismo. Quando, erroneamente, concluímos que essa característica é parte da nossa personalidade, fugimos de desafios, abraçadas à nossa voz interna que diz: “Você não é ousada, mas, pelo menos, evita problemas!”

A questão é que a timidez afeta várias áreas da vida, atinge os relacionamentos, impede diálogos necessários, poda oportunidades e sufoca talentos. Assim, o crescimento interno fica estagnado por causa do medo.

Sim, o medo: essa é a verdadeira raiz da timidez! Ele não é integrante do seu DNA, mas, talvez perante uma comparação, ao ouvir uma palavra dura ou ser motivo de piada, você tenha concluído: “É melhor me calar, pois não sou tão bonita, tão eloquente, tão espiritual”. A partir daí, só de pensar em se expor, seu coração acelera, temeroso, mesmo quando você tem algo valioso a oferecer.

ADEUS, TIMIDEZ

Dê um basta à timidez, amiga. O medo que paralisa você é agressivo à fé e a priva de ser uma pessoa melhor. Ademais, ele atinge sua vida com Deus, afinal, como você vai reluzir a grandeza dEle se o medo a sufoca? A Bíblia ensina que: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai… ” (Mateus 5:16).

Se você estiver condicionada a agir pelo que sente, jamais será totalmente submissa a Jesus. Segui-Lo exige trocar a pergunta “O que as pessoas vão dizer?” por “O que Deus quer de mim?”. Apesar de ser uma ação desafiadora, crer é se lançar na fé, ao entender que Aquele que pede essa confiança estará com você. Então, entregue seus conflitos a Deus para que, na dependência dEle, você receba a coragem necessária e aja como a mulher forte que Ele idealizou.

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Colaborador

Redação / Foto: brazzo/getty images