Sua memória anda falhando?

Descubra o que pode estar por trás disso e o que fazer

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Muitas pessoas têm receio de ter problemas relacionados à memória e não é à toa. Em 2023, por exemplo, mais de 1,2 milhão de brasileiros foram diagnosticados com a doença de Alzheimer e a estimativa é de que a cada ano surjam 100 mil novos casos. A perda de memória, porém, é apenas um dos sintomas das demências e o esquecimento pode ter várias causas, como falta de atenção ou deficiência de vitaminas, e não se restringe ao envelhecimento. Contudo é possível agir preventivamente para preservar a memória.

Problemas comuns

Segundo Vera Lucia Xavier Gavioli, neurologista do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP), em geral, os problemas de memória são mais frequentes com o avanço da idade. “Em pessoas mais jovens as queixas são mais comumente ligadas à dificuldade de atenção e concentração, que são outras funções cognitivas complementares à memória”, diz.

Declínio da memória

A neurologista explica que os sintomas do declínio da memória podem ser percebidos no cotidiano, como “repetição de perguntas, esquecimento de nomes e locais familiares, maior necessidade de recados e pistas, entre outros percebidos pela própria pessoa e também por seus familiares”. Ela orienta que se busque ajuda médica sempre que o problema interferir nas atividades habituais.

Sono inadequado

Vera aponta que dormir mal também pode contribuir para problemas de memória. “A memória fica prejudicada pelo sono irregular, principalmente se for por tempo prolongado. Outro fator é a carência de vitamina B12. Para o adequado funcionamento cognitivo é essencial que a saúde geral esteja em equilíbrio, incluindo a nutrição”, alerta.

Prevenção

Vera explica que a prevenção de problemas de memória indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é a mesma da prevenção cardiovascular: “controle de níveis pressóricos e de doenças de base, atividade física regular, além de atividade cognitiva que envolva novos estímulos e aprendizados e uma dieta equilibrada e variada, com reposição apenas para as deficiências vitamínicas detectadas, de preferência sob supervisão do profissional da nutrição”, cita.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Arte: Edi Edson