Sete mergulhos e menos duas “lepras”

O encerramento do propósito dos 7 mergulhos na Fé de Naamã, em 21 de novembro, deixou lições a todos

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A Esplanada do Templo de Salomão, em São Paulo, já estava movimentada bem antes das 8h45, quando as portas do Santo Lugar foram abertas novamente no dia 21 de novembro. Na entrada, centenas de pessoas aguardavam para receber a aspersão com a água consagrada para o propósito dos 7 Mergulhos de Naamã, que aconteceu por sete dias ininterruptos, de 15 a 21 de novembro, em todas as Universal. A consagração da água foi feita a partir do Rio Jordão, em Israel, e acompanhada no Brasil por mais de 11 mil pastores e bispos. A aspersão com ela representou os setes mergulhos de Naamã no Rio Jordão.

Podemos entender quem foi Naamã no livro 2 Reis 5: “E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu Senhor, e de muito respeito; (…); e era este homem herói valoroso, porém leproso. E saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. (…) Naamã (…) parou à porta da casa de Eliseu. Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado. Porém, Naamã muito se indignou (…) (2 Reis 5.1-11).

Naamã só foi curado de sua enfermidade quando deixou de questionar para se render e obedecer à Palavra de Deus. Ao mergulhar sete vezes no Rio Jordão, “sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado.” (2 Reis 5.14).

NAAMÃ E TODOS NÓS
Durante o programa Inteligência e Fé, da Rede Aleluia, o Bispo Renato Cardoso pontuou “que Naamã tinha duas lepras: a óbvia (que estava comendo sua carne) e a outra da qual que ele não tinha consciência: a ‘lepra’ chamada orgulho”.

Assim, uma vez curado da “lepra do orgulho”, que é de cunho espiritual, a cura física foi uma consequência. “A Fé tem seus segredos e um dos segredos da Fé é que ela se resume a uma palavra: obediência. Mas como obedecer se você não é humilde? Sem humildade ninguém obedece. Sem obediência, não há Fé. Logo, sem Fé não há bênção, porque a Fé é requisito para agradar a Deus. Sem Fé, é impossível você receber qualquer coisa dEle. Compreendeu o caminho da bênção e por que talvez você não tenha alcançado o que tanto deseja?”, questionou.

SÉTIMO MERGULHO
Como Naamã, muitas pessoas carregam um “porém” dentro de si. Para elas, as portas de todas as Igrejas Universal sempre estiveram e se mantêm abertas.

No Templo de Salomão, , o encerramento do propósito foi conduzido pelo Bispo Clodomir Santos, que acrescentou: “Naamã foi curado porque creu na Palavra e a prova de que ele creu na Palavra foi a obediência. A princípio, ele acreditava que o profeta iria colocar a mão sobre a cabeça dele e ele ficaria curado, mas o profeta nem se apresentou a ele – mandou um mensageiro. E por que ele mandou que Naamã mergulhasse no Rio Jordão e que fossem sete mergulhos? Porque Deus quer que nós dependamos dEle. Quando a Fé é acompanhada de sacrifício, quando a Fé é sacrificial, ela torna a pessoa independente. Quando Naamã mergulhou, ele estava mergulhando na dependência dEle. Quando depositamos nossa Fé na Palavra de Deus, a promessa de Deus não é uma possibilidade, não existe um ‘talvez’, ou ‘quem sabe’, ou ‘será’. Ele diz que a Palavra não volta vazia”.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Demetrio Koch