Você já se enganou com algo ou alguém? A sensação de descobrir que as coisas eram completamente diferentes do que você imaginava é muito ruim, não é mesmo? E você já se enganou em relação a si mesma?

Identificar quando nos enganamos quanto aos outros é relativamente fácil, mas muitas vezes não percebemos o autoengano.

No cotidiano, nós nos surpreendemos positivamente quando superamos nossas próprias expectativas e conseguimos realizar algo ou suportar uma situação. Que sensação maravilhosa! Mas a decepção também é algo comum para nós, mulheres. Ela surge, por exemplo, quando fazemos algo que até então considerávamos inadmissível.

Isso mostra que não basta só falar como queremos conduzir nossas vidas: temos que provar nossas decisões com atitudes. É por isso que a Palavra de Deus nos orienta a estarmos sempre atentas a tudo que possa nos desviar do que é justo. Quem não se lembra do caso do apóstolo Pedro, que disse ao Senhor Jesus que morreria por Ele se fosse preciso, mas, tempos depois, negou três vezes que O conhecia quando foi acusado de ser um de Seus seguidores? É fácil dizer “eu nunca faria como Pedro”. Difícil é fazer diferente do que ele fez. E só há um meio de saber como você agiria em uma situação difícil.

Provado e aprovado
O grande desafio de toda mulher – e de todo ser humano – não são as dificuldades e tentações que vivencia, mas sua reação quando elas surgem. As provações são boas porque, ao passarmos por elas, podemos constatar como realmente estamos do ponto de vista espiritual. O amor que afirmamos que temos por Deus ficará evidente em nossas ações diante dos problemas. Assim como provamos se o amor daqueles que dizem nos amar é verdade, Deus também faz isso.

Durante o programa de rádio Tarde Musical, transmitido pela Rede Aleluia, a apresentadora Viviane Freitas afirma que Deus nos prova diante das tentações, “não porque Ele precisa, mas porque nós precisamos saber quem estamos sendo e, assim, possamos nos corrigir”.

Afinal, Deus espera que nós O amemos de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todas as nossas forças (Deuteronômio 6.5). Amar “de todo coração” envolve sentimentos e vontades, enquanto amar “de toda a alma” se refere aos desejos e planos. Viviane explica que amar a Deus é deixar a nossa vontade, os nossos sentimentos e as nossas próprias necessidades para fazer a Vontade dEle. Assim, Deus permite que tenhamos acesso a pessoas que nos incitam a fazer o que nos agrada para provarmos o que realmente mais prezamos: se é a nossa vontade e a nossa liberdade ou a Vontade de Deus. Além disso, as provações indicam se tememos as situações e o que vão pensar de nós ou se tememos a Deus.

Por isso é tão importante meditar na Palavra de Deus diariamente. “Ela nos dá temor, cuidado, nos faz ‘cair na real’ e nos mostra a verdade em relação ao que estamos fazendo, não para nos acusar, mas para que tenhamos cuidado com as nossas vidas e decisões e para que possamos nos arrepender, ou seja, tomar decisões favoráveis à mudança de nossas vidas e de nossas escolhas”, conclui.