Se o outro faz eu também posso fazer?
Muitas pessoas justificam suas atitudes erradas com base nas ações alheias. Entenda a importância de agir corretamente, mesmo quando os outros estão fazendo o contrário
É muito comum alguns indivíduos justificarem seus erros apontando a ação de outras pessoas. Explicando melhor: quem assiste pornografia costuma dizer que age assim porque “todo mundo faz”. Ou até no caso de uma ação mais corriqueira, como atravessar fora da faixa de pedestres, por exemplo. É uma imprudência, mas, se “tem gente que faz”, então, a pessoa se acha no direito de fazer também.
O que pouco se fala é que o que é errado será sempre errado, mesmo que a maioria adote esse comportamento, e o que é correto seguirá sendo correto, independentemente da quantidade de pessoas que age dessa forma.
Para conseguir se posicionar em meio a essa realidade é preciso firmeza de caráter e fé. Foi essa firmeza que o comerciante Jefferson Rodrigues, de 33 anos (foto a dir.), não teve diante de sua família e de si mesmo. “Na adolescência, a maioria dos meus colegas ia a bares e baladas e, para me sentir parte do grupo, eu ia junto. Com o passar do tempo, passei a beber e a usar drogas com eles. Sem falar que deixei todos os meus princípios de lado para viver a ausência de valores que eles viviam”, lembra.
A verdadeira liberdade
A família de Jefferson sempre o convidava para ir à Igreja, mas foi um programa de rádio que despertou nele o desejo de conhecer a Universal. “Quando ouvi na Rede Aleluia uma mensagem de fé, decidi ir ao culto. Por meio de cada palavra e de cada ensinamento fui entendendo a importância do posicionamento para alcançarmos a verdadeira felicidade”, diz.
Não demorou muito para que ele abandonasse as amizades que o afastavam da fé. “Tive que abdicar de pessoas e de lugares e isso me fez muito bem. Hoje mantenho perto de mim apenas quem me faz bem e me aproxima do Altar. Não tenho mais medo de dizer não a tudo aquilo que sei que pode desagradar a Deus”, conclui.

Boa influência
Com o corretor de imóveis Antônio Gilson Moura de Sousa, de 31 anos (foto a esq.), não foi diferente. “Eu via as pessoas ao meu redor mentindo e pensava ‘todo mundo faz. Qual o problema se eu também agir assim?’ Além disso, eu achava normal me sentir vazio e depressivo porque meus amigos também eram desse jeito. Como eles, eu descontava as frustrações nas drogas. Cheguei a ponto de usar crack. Nada preenchia o buraco que havia dentro de mim. Lembro que virei uma noite usando drogas com um amigo e depois fui para casa. Quando voltei para encontrá-lo, ele tinha morrido de overdose.”
Atordoado, Gilson passou a assistir aos programas da Universal pela TV. “Eu tinha frequentado a Igreja na infância e na adolescência. Então, tive vontade de voltar. Foi difícil, mas consegui. Só mudei de fato quando fui preenchido com o Espírito Santo. Essa é a verdadeira liberdade”, declara.
Hoje, Gilson faz parte de grupos da Igreja e busca ser uma boa influência para outros jovens. “Estamos na contramão do mundo. Enquanto a sociedade diz que o errado é certo, quero mostrar às pessoas que é preciso ser firme, se posicionar e ‘nadar contra a maré’ para vencer.”
Personalidade
Com a justificativa de que “todo mundo faz”, muitas pessoas estão deixando de lado suas prioridades e valores. E, mais do que isso, estão se afastando de Deus.
Isso também acontece entre os cristãos. É muito comum ver pessoas mostrando santidade nos cultos, mas, fora deles, quando estão ao lado de incrédulos, agem como se nem ao menos conhecessem a Deus: mentem, roubam e fazem fofocas, dentre outras atitudes que não condizem com a Palavra do Altíssimo.
O que fazer para mudar? “Sempre faça o que é certo, independentemente do que as pessoas fazem.” Esse é o conselho do Bispo Bira Fonseca. Segundo ele, o ser humano é mais inclinado a fazer as coisas erradas do que as certas e, por isso, é preciso ficar atento.
“Se todo mundo faz, você não deve fazer, ainda que o erro pareça ser algo bom. Já viu aquela fruta que você come e, no início, ela é doce, mas depois fica azeda? Assim são os erros e os pecados. Faça o que é certo, sempre seguindo a Palavra de Deus. Porque, quando você obedece, ninguém tem o direito de te julgar ou te condenar pelo que é certo”, completa.
Então, se você acha que pode cometer um erro só porque os outros o fazem, saiba que a única maneira de fazer as escolhas certas para a sua vida é baseá-las na fonte de justiça, que é a Palavra de Deus.
Quando escolhe colocar a Palavra em prática, a pessoa passa a enxergar que existe uma enorme diferença entre os que andam seguindo os conselhos de quem dita as regras deste mundo e os que andam sob os conselhos do Altíssimo. De que lado você está? Escolha fazer o que é certo aos olhos do Pai, mesmo que ninguém esteja fazendo.
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