Quem está pronto para a guerra?

Estamos em uma grande batalha espiritual e vencer ou ser vencido é uma opção de cada um. Novo livro de autoria do Bispo Macedo mostra como a Fé é uma arma poderosa para se manter salvo

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Vende-se, muitas vezes, a ideia de uma vida cristã com paz interior e social e uma realidade tranquila e longe de preocupações. Os que pensam que estão livres de desafios, no entanto, precisam acordar espiritualmente e entender que quem assume a Fé se coloca na linha de frente no campo de batalha espiritual. A escolha que temos de fazer se relaciona ao tipo de reação que teremos: lutar ou se tornar vítima; atacar ou ser massacrado.

Em Mateus 10.34, temos um alerta feito pelo Senhor Jesus, quando O Príncipe da Paz nos chama para a guerra: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” Enquanto os aventureiros da Fé desconhecem a própria realidade, os prudentes fazem da Fé uma grande aliada.

No livro Como Vencer suas Guerras pela Fé, lançado recentemente, o Bispo Edir Macedo revela o segredo para enfrentar as batalhas espirituais do dia a dia. Ao longo dos seus 54 anos de vida cristã, o Bispo compartilha, em 261 páginas, lições que impedem que o leitor se torne vulnerável. É um manual que explica a queda espiritual do homem no Jardim do Éden, a ação do diabo, nosso maior inimigo, e mostra de quais armas dispomos para vencer e receber o maior de todos os prêmios: a Salvação eterna.

A LUTA É CONTRA QUEM?
Nosso inimigo espiritual não deve ser subestimado, afinal, mesmo condenado, ainda sonda cada um como um leão. Ciente de que o lado perdedor pertence a ele, não deixa de atacar a criação de Deus que mais lhe desperta inveja: o ser humano. É o que está escrito em 1 Pedro 5.8: “Esteja alerta e de mente sóbria. Seu inimigo, o diabo, anda ao redor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.”

A guerra não é contra a carne ou o sangue, como descrito em Efésios 6.12, mas é espiritual. Isso ressalta a necessidade de estar preparado para a batalha.

A luta contra o diabo exige espiritualidade do cristão, mas outra batalha simultânea exige a mesma postura. Se, de um lado, temos o cristão lutando pela Salvação da alma ao combater as tentações do mundo, temos também o cristão lutando contra as próprias vontades que, na maioria das vezes, podem conduzi-lo ao pecado. É o pecado que nos afasta de Deus e, afastado dEle, qualquer um se torna vulnerável, quer tenha ou não um título ou uma responsabilidade dentro da Igreja.

Em um dos trechos do livro, o Bispo Macedo menciona que “a pior guerra que enfrentamos não é armada e não envolve quartéis, mísseis ou carros blindados.” Isso significa que trata-se da guerra do nosso interior, pois é ali, em meio ao silêncio, no íntimo de cada um, que a morte espiritual se instala e nos destrói aos poucos. É necessário, portanto, que cada um atente para a própria condição espiritual, já que ninguém pode ir à guerra enfraquecido.

A Palavra de Deus ressalta a importância de conhecer a Verdade e que, por meio dela, seremos libertados (João 8.32). Mas como conhecer a Verdade sem que nos esforcemos espiritualmente? Como provar da Verdade, que é o próprio Deus, sendo indiferente à Palavra dEle? E mais: como diferenciar a Voz da Verdade se somos, constantemente, induzidos ao erro pela voz do diabo, do pecado e da mentira? É exatamente essa confusão que o diabo quer instalar em cada um e, com ela, conseguir brechas para implantar o inferno que ele iniciou ao se rebelar dentro de cada alvo.

Em Apocalipse 12.7-9, vemos que a guerra espiritual é milenar e que as apostas do diabo também são. Lá no Éden, ele lançou uma de suas principais armas: o engano. “E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi (Gênesis 3.13).” O mesmo espírito caído que derrubou Eva, Adão – e tem prostrado muitos – usa o engano, a desobediência e a malícia para convencer e abater muitos.

Os principais alvos do inferno são os que receberam o Espírito Santo. Os que não O tem não intimidam o diabo. Os que o incomodam têm o Espírito Santo, pois, assim, recebem autoridade espiritual para derrotá-lo, como relatado em Lucas 10.19: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.” Logo, ele os quer.

Uma das lições contidas no livro é que “o homem natural está completamente despreparado para enfrentar o diabo.” E essa condição faz o leitor se questionar: como ser espiritual sem ter o Espírito Santo? E como ter o Espírito Santo ou estar bem espiritualmente sem sacrifício?

Se as artimanhas vindas do inferno são muitas, nos resta saber manusear – e muito bem – nossa única e principal arma: a Fé. Por isso, nenhum batizado com o Espírito Santo se mantém vencedor quando negligencia ou desconhece o próprio armamento. Só os que prezam pela Salvação vencem a guerra, o diabo e a si mesmos. Só os nascidos de Deus conseguem se manter de pé e ainda ajudar espiritualmente o próximo.

AULA IMPORTANTE
Desde o dia 9 de outubro, a Escola da Fé Inteligente – reuniões realizadas às quartas-feiras voltadas para o fortalecimento espiritual – promove o estudo do livro. O Bispo Renato Cardoso conduz os encontros no Templo de Salomão, no Brás, em São Paulo, às 20 h, mas ele acontece em todas as unidades da Universal. Veja alguns endereços na página 31 ou acesse universal.org/localizar/. Não perca.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: Getty Images