“Quando Deus opera, não deixa cicatriz”

Saiba como Antônio Cortes derrotou um câncer no rosto depois de ser desenganado pelos médicos

Há quase dois anos o agente de portaria Antônio Cortes Santos Filho, de 58 anos, se deparou com um problema aparentemente simples: uma espinha que nasceu dentro do seu nariz. Inicialmente, ele não ligou muito para ela, mas, mesmo assim, como era algo que o incomodava, resolveu procurar um médico. “Eu fui no otorrino aqui em Salvador (BA) e ele confirmou que era uma espinha. O médico me receitou um remédio para passar, mas eu o usava e não melhorava”, conta.

O tempo foi passando, o problema foi se agravando e Antônio foi aconselhado a procurar ajuda médica novamente. “Fui até o hospital e quando cheguei lá disseram que a consulta seria só dali a três meses. É que lá é marcado e com muitas pessoas para serem atendidas. Só fui atendido porque uma moça que trabalhava lá deu a indicação. Meu rosto só foi piorando. Quando o médico me atendeu, ele disse que eu tinha demorado demais a me consultar e que o meu caso só seria resolvido com cirurgia”, relata.

O remédio de Deus
Antônio já frequentava a Universal. “Embora eu não fosse firme na fé, decidi mudar e passei a fazer o tratamento com a água consagrada. Eu coloquei a minha situação na mão de Deus porque se eu fosse depender dos médicos morreria. Por isso, quando eu soube do problema, eu pensei: ‘não vou me desesperar’”.

A situação, porém, só piorava. “O médico falou: ‘vou ser direto com o senhor. Você está com um câncer’. Ele falou para a minha esposa que eu poderia morrer e que iria tirar o meu olho que estava inchado, que talvez eu ficasse para sempre me alimentando por uma sonda na garganta e marcou uma data para a operação.”

Ciente do estado do marido, a esposa de Antônio também achava difícil que ele sobrevivesse. “Todo mundo achava que eu não iria voltar. Ela falou assim: ‘olha, eu acho que você não vai voltar se for operado’. Eu disse a ela: ‘eu não vou morrer, não. Sabe por quê? Porque o Deus ao qual eu sirvo não vai deixar que isso aconteça. Eu já entreguei minha vida para Ele. Se eu não voltar, eu garanto a você que Ele já tomou minha vida para Ele. Minha vida já está na mão dEle’”, relembra.

Antônio fez uma série de exames necessários para a cirurgia, mas, quando chegou a data marcada, o médico disse que não faria a operação. “O câncer estava muito perto de uma ‘veiazinha’ do cérebro e era muito perigoso operar. Ele me encaminhou para fazer quimioterapia e radioterapia”, destaca.

Quando chegou ao setor de oncologia, Antônio foi encaminhado para a médica responsável pelo tratamento. “Fizeram biópsia e a doutora confirmou para a minha esposa que era um câncer maligno superagressivo. Ela perguntou à médica se tinha cura. A doutora ficou olhando, demorou a responder e falou: ‘tem uma coisa boa, porque o câncer não aumentou nem diminuiu de tamanho’. Para mim, já era a cura de Deus em andamento”, avalia.

Foram marcadas 35 sessões de radioterapia e três de quimioterapia. “A médica tinha receio de que o meu corpo não aguentasse o tratamento, mas eu disse a ela que tinha entregado meu corpo para Deus e que tudo daria certo. Ela respondeu: ‘tomara’. Eu pesava 90 quilos e cheguei aos 53 quilos, fiquei fraco, cheguei a cair na sala de casa, mas não duvidei de Deus”, afirma.

Antônio continuou fazendo o tratamento com a água consagrada paralelamente ao que era indicado pelos médicos. Mas, antes mesmo de iniciar as sessões de quimio e radioterapia, algo extraordinário aconteceu. “Um dia fui tomar banho em casa e começou a descer sangue pela minha boca. Eu peguei a garrafa com a água do tratamento e disse ‘agora é tudo ou nada’. Bebi e disse a Deus: ‘coloque esse maligno para fora!’ e joguei o restante sobre a minha cabeça. Saí do banho, sentei no sofá e senti vontade de vomitar. Expeli tudo o que estava alojado no meu nariz”.

Passados alguns dias, já após o início das sessões, a médica chamou Antônio. “Na consulta perguntei se era algo ruim e ela disse que não: ‘o senhor só tomou cinco sessões de radioterapia e uma de quimioterapia e seu rosto já voltou ao normal. Todos ficaram surpresos aqui’. Eu disse: ‘sabe quem fez isso? Deus fez isso’. Para quem perguntava se eu tinha sido operado e onde estavam as marcas da cirurgia eu dizia: ‘esse é o Médico dos Médicos, é Deus. Quando Ele opera, não deixa cicatriz’”.

Até o cirurgião que iria operar Antônio se espantou. “Ele me disse recentemente: ‘estou vendo que o senhor evoluiu muito rápido’.

Perguntei para ele sobre o meu olho e ele falou: ‘o pior já passou. É claro que vai ficar ainda um pouco inflamado e o nariz vai soltar secreção, mas isso é o normal’. Antônio compartilha uma lição que aprendeu: “pensamos que Deus está demorando a nos atender, mas não. Ele está caprichando para que a bênção seja completa. Eu sei que Ele nunca vai me dar um fardo que eu não possa carregar”, conclui.

Câncer na cavidade nasal:

É uma doença bastante rara, contudo, há alguns sinais que ajudam a identificá-la, como dificuldades para respirar pelo nariz, perda do olfato, presença de sangramentos nasais, congestão nasal, inchaço ou dores na face, ferida ou lesão no céu da boca que permanece após semanas e dificuldades para abrir a boca. Esses sintomas não necessariamente representam a presença de um câncer e podem ser decorrentes de outras doenças ou quadro clínicos que precisam ser verificados. Por isso, caso note a presença de algum deles, consulte um médico otorrinolaringologista ou cirurgião de cabeça e pescoço para obter o diagnóstico preciso.

A maior parte desses tumores é tratada por cirurgia, mas há casos nos quais o tratamento exige radioterapia e quimioterapia.

Fonte: Instituto Nacional do Câncer (INCA)

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Colaborador

Eduardo Prestes / Fotos: cedidas