Qual tem sido sua estratégia contra os problemas?

Na semana da Queda das Muralhas, os participantes aprenderam o diferencial para vencer todos os obstáculos que surgem na vida

Imagem de capa - Qual tem sido sua estratégia contra os problemas?

Rodeando a cidade, tocando a trombeta e gritando: foi assim que o povo de Israel, orientado por Deus, venceu a primeira batalha ao chegar à Terra Prometida. Parece loucura, não é mesmo? Quando pensamos em estratégia de guerra, imaginamos armas com alto poder de destruição, trincheiras e exércitos numerosos e bem equipados. “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias”. (1 Coríntios 1.27). Na terra que havia sido prometida por Ele a Seu povo estavam inúmeros povos inimigos e vencê-los só seria possível se o povo de Israel seguisse à risca a orientação do Senhor dos Exércitos. E o povo assim o fez: obedeceu, ainda que parecesse não fazer sentido algum aquela estratégia.

Nesta mesma fé, durante a semana de 5 a 12 de setembro, em toda a Igreja Universal, foi realizado o propósito pela Queda das Muralhas, uma luta espiritual contra os obstáculos que se levantam na vida e tentam nos impedir de tomar posse daquilo que Deus nos prometeu.

Para o povo de Israel, o obstáculo eram as “intransponíveis” muralhas da cidade de Jericó. Elas possuíam cerca de 10 metros de altura, com guardas em suas torres e portas rígidas, que mantinham a cidade rigorosamente fechada.

Para muitas pessoas, as muralhas têm sido as dívidas e o desemprego, que as impedem de alcançar uma vida financeira próspera; para outras, elas representam a separação entre o casal ou entre pais e filhos, que os impedem de viver em um lar feliz; há ainda os que têm como muralha a mágoa, que mantém muitas pessoas presas ao passado.

Em reunião no Templo de Salomão, realizada em 5 de setembro, o Bispo Renato Cardoso ressaltou que “a terra estava prometida, mas ela estava tomada por outros povos. O povo de Deus, para tomar posse daquilo que Ele havia prometido, tinha de lutar. E como hoje não é diferente, as promessas de Deus estão feitas para nós, mas elas não são automáticas. Nós temos que tomar posse, temos que lutar”.

O diferencial nesta guerra
Deus ordenou que, por sete dias, o povo de Israel desse 13 voltas completas em torno das muralhas de Jericó. Nos seis primeiros dias, seria uma volta diária. No sétimo dia, porém, as pessoas dariam sete voltas e, ao completarem a última, soariam a trombeta e dariam um grito. Deus ainda transmitiu mais duas orientações. A primeira delas destacou que os levitas deveriam ir à frente do povo levando a Arca da Aliança, que representa a presença de Deus indo à frente. E a segunda indicou que, depois de conquistar aquela primeira cidade, o povo não deveria ficar com as riquezas do lugar, mas reservá-las para o tabernáculo de Deus. Isso levou o povo a praticar o que Deus já havia ordenado: consagrar a Ele as primícias.

Por essa razão, a semana do propósito teve início com a Consagração dos Dizimistas, no dia 5 de setembro. A primícia vai muito além de separar os primeiros 10% de toda a sua renda e devolvêlos no Altar. “O princípio de colocar Deus em primeiro lugar deve se estender para muito além do financeiro. Por exemplo, dízimo do tempo, dos pensamentos, da sua vontade, que às vezes vai conflitar com a vontade de Deus. Se você é dizimista, a vontade dEle prevalece sobre a sua. Quem só dá dízimo de dinheiro não é dizimista. Ser dizimista é colocar Deus em primeiro lugar em sua vida e ser o segundo”, explicou o Bispo Renato.

O primeiro dia do propósito, 6 de setembro, foi marcado pela entrada da Arca da Aliança. Na terça-feira, 7 de setembro, aproveitando o feriado da Independência, os participantes deram uma volta com o intuito de se tornarem independentes de seus problemas. A terceira volta, feita em 8 de setembro, foi para eliminar todo o pecado que impedia a plena comunhão dos participantes com Deus. A quarta e quinta voltas foram dadas pela libertação das muralhas emocional e espiritual. Na sexta volta, a porta principal do Templo de Salomão (denominada Porta Formosa, que, biblicamente, representa o Senhor Jesus) foi reaberta e todos aqueles que tinham uma causa impossível puderam passar por ela. No domingo, 12 de setembro, durante o encerramento da campanha, os participantes completaram as voltas determinadas por Deus e entregaram seus pedidos e votos no Altar.

Deus à frente
Quando a estratégia humana não funciona, somente com a fé na estratégia Divina é possível tomar posse da vida que Deus nos promete. Débora Santos, (foto abaixo) de 34 anos, sabia bem disso. Mesmo com diploma de uma boa universidade e capacitações técnicas, ela não conseguia um trabalho. “Os anos foram se passando, fui fazendo cursos técnicos, tentando me especializar, mas isso só me deixava mais frustrada porque eu não conseguia (emprego)”, recorda. Até que, em vez de apenas investir nos recursos técnicos, ela decidiu investir na fé para derrubar a muralha do desemprego. “Fiz o meu voto com Deus, colocando toda a força no Altar, confiando, e Ele abriu as portas: surgiu uma oportunidade para trabalhar. Era um emprego provisório que se tornou efetivo.”

Quando a batalha parecia vencida, ela foi avisada de que seria dispensada do trabalho. Porém, Débora não recuou: “permaneci na fé, perseverando, e, na semana seguinte, fui recontratada pela mesma empresa com aumento de salário e ainda recebi uma bonificação”.
Coloque Deus à frente de sua batalha. Essa estratégia fará você tomar posse de uma vida feliz e realizada.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Demetrio Koch e arquivo pessoal