Por que quem é de Deus é perseguido?

Vítimas de opressão e violência, cristãos do mundo todo sofrem perseguições. Saiba a importância que isso tem para o fortalecimento e a confirmação da sua fé

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Você sabia que, desde 2002, a Coreia do Norte é a nação que mais persegue os cristãos? Existem aproximadamente 300 mil no país e entre 50 mil e 70 mil cristãos norte-coreanos estão presos em campos de trabalhos forçados.
Esses dados constam da Lista Mundial de Perseguições que há 25 anos é atualizada e divulgada pela organização Missão Portas Abertas. Segundo o levantamento de 2019, considerando dados de 2018, pelo menos 245 milhões de cristãos foram perseguidos no mundo.

O monitoramento observa os tipos de violência e a quais ameaças os cristãos são submetidos. É interessante também mostrar que, na pesquisa deste ano, dos 150 países analisados, 73 foram destacados com níveis de perseguição extremos, severos ou altos. Um ano antes, eram 58 países.

Talvez você esteja pensando que esses cristãos se julgam “coitados”. Mas não é assim que eles se veem, segundo a própria organização Missão Portas Abertas. Em um trecho, o levantamento da instituição destaca que o primeiro pedido que esses cristãos fazem é de oração: “mas eles não pedem para orarmos para que não sejam perseguidos. Algumas vezes, eles nos dizem que a perseguição constrói a igreja e seu testemunho.”

Partindo do princípio de que o próprio Deus foi (e é) perseguido, a vida de quem O segue não é diferente. Jesus esteve entre as pessoas para ser um exemplo. “Porquanto sabeis que a prova da vossa fé produz ainda mais perseverança.” (Tiago 1).

São muitas as passagens que mostram a importância de permanecer fiel mesmo em meio a perseguições. “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 5.3-5)

A importância de permanecer fiel
Essa fidelidade em meio à intolerância é a marca da Igreja Universal do Reino de Deus. Mas, hoje, o trabalho só tem crescido e mostrado para o que veio: curar, libertar, transformar vidas e levar a Palavra da Salvação a todos que A buscam.

E isso só aconteceu porque o Bispo Edir Macedo nunca deixou de acreditar na realização da vontade do Altíssimo. Independentemente do que os outros diziam ou achavam, ele não esmoreceu, seja na época da sua prisão, uma armadilha política e religiosa para derrubar seu ministério, seja com as atuais e inúmeras fake news (notícias falsas) em relação à instituição.

“O que você acha que o Senhor Jesus queria dizer quando falou que nós seríamos perseguidos por causa dEle? Quem quer servir ao Senhor Jesus tem que estar preparado para ser perseguido”, afirma o Bispo.

Ele deixa claro também que os escolhidos são odiados por um único motivo: “os não escolhidos do mundo têm sido rejeitados por Deus. Essa rejeição os faz invejosos dos escolhidos. Por conta disso, eles odeiam os escolhidos”, acrescenta o Bispo.

Você talvez esteja se perguntando: mas quem são os escolhidos? São todos aqueles que decidem morrer para o mundo e viver para Deus, ou seja, abandonam o pecado e vivem uma vida reta, de obediência à Palavra dEle. Só que, inicialmente, quando se convertem, muitos pensam que viverão uma vida perfeita, sem problemas, mas o verdadeiro convertido entende que a perseguição faz parte do processo e é até uma forma de confirmação de que ele está no caminho certo, o caminho do Alto.

Então, se a perseguição tem feito parte da sua caminhada na fé, se alegre e se aproxime cada vez mais do Altíssimo, porque “bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus.” (Mateus 5.10). Tem recompensa melhor?

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Colaborador

Ana Carolina Cury / Foto: Fotolia