Perplexos, mas não desanimados
Foi o fim de uma eleição histórica, difícil e, em muitas ocasiões, conturbada.
A disputa entre os candidatos foi acirrada, principalmente para definir o chefe do Executivo. Dentre os eleitores, 60 milhões foram responsáveis diretos pela eleição de Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
Com uma diferença menor do que 2% dos votos válidos, aqueles que votaram pela reeleição do atual presidente, Jair Bolsonaro, mais de 58 milhões de eleitores, obviamente viram com perplexidade o resultado. Então, o que resta agora?
Primeiramente, deve-se a agradecer a Deus. Afinal, todos os dias orações foram realizadas, mas nelas foi acrescentado também a frase “seja feita a Tua vontade”. Mesmo que nesse momento não se compreenda o porquê de certas coisas, é preciso continuar crendo e confiando em Seus planos, lembrando que tudo coopera para o bem e que, à medida que os acontecimentos forem se desdobrando, se entenderão as razões. Até porque um versículo se tornou muito conhecido de todos por ocasião da eleição do atual mandatário: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertarás”. (João 8.32). Nesse sentido, os brasileiros passaram a observar e a compreender melhor os bastidores da política nacional.
Quanto ao resultado que surpreendeu a muitos, fica a certeza do que está descrito em 2 Coríntios 4.8-9: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. Nada foge ao controle de Deus. Enquanto a Palavra dEle prepara alguém para toda e qualquer situação, é Ele quem realmente governa sua vida.
Ademais, a esperança jamais esteve em homens, mas, sim, em Deus e em Sua Palavra e é nisso que devemos nos apoiar. Deus sempre esteve e sempre estará com os que creem nEle, independentemente da dificuldade ou de governos. Além de saber de todas as coisas, Ele nunca falha em Seus desígnios.
Sim. As intenções da esquerda nunca foram segredo, pelo contrário, todos as ouviram em alto e bom som, mas parece que muitas pessoas não acreditam ou são preguiçosas para pesquisar e confirmar e acusam quem as conhece de ser alarmista. Ficou claro que o Brasil ainda não conhece a verdadeira identidade dessa ideologia político-partidária e ainda não viu toda a sua nudez. Mas agora caberá ao Congresso Nacional e ao Senado, com suas bancadas predominantemente mais conservadoras, barrar projetos que atentem contra a família, a liberdade e a união de nossa nação.
É sabido que nada nem ninguém é capaz de impedir o agir de Deus. Ele guardará a todos que se mantiverem fiéis e crerem na Sua soberana Vontade. Mesmo que, aos olhos humanos, pareça ocorrer o contrário.
Não se apegue a notícias alarmantes, comentários ou ao pensamento “e se”. Para entender o que está acontecendo, basta ler Romanos 8.28-39 na íntegra e refletir. Leia a Boa Notícia do Evangelho e o que Deus revela sobre esse momento e apegue-se a Sua Palavra. Tudo vai passar e, enquanto não passa, siga em frente com sua fé firme e inabalável.
Agora, se você ainda tem temores, ansiedade ou preocupações a respeito do futuro do País, ore e fique em paz. Todos fizeram sua parte e nossa consciência tem que estar tranquila, portanto, use a fé e a razão, não o sentimento. Os cristãos são ensinados a orar pelas autoridades, pela nação e pelo povo e devem continuar a fazer isso.
O desejo mais genuíno deve ser de querer o melhor para o Brasil e para cada brasileiro. Não importa se o voto na urna eletrônica foi destinado a Lula, a Bolsonaro ou se houve abstenção do direito cívico de votar. Mesmo que as opiniões sejam divergentes, não se deve desejar o mal de ninguém e muito menos um país dividido, mas continuar intercedendo em prol do Brasil e das autoridades – e também permanecer fiscalizando o trabalho dos políticos eleitos.
Nada é maior do que a fé e a confiança em Deus. Se foi feita a Sua Vontade, Ele tem razões para isso e elas sempre são as melhores. A vida de todos e a Pátria estão nas mãos dEle e, como está escrito em Romanos 8.31: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
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