Pais criticam política de gênero em distrito escolar nos Estados Unidos

O Distrito Escolar de Caldwell quer que banheiros sejam usados de acordo com a identidade de gênero escolhida pelo estudante. Saiba mais detalhes

“Um ataque a Deus e à família”. Foi assim que uma mãe repreendeu a nova medida sobre política de gênero, tomada pelo distrito escolar do estado de Idaho, nos Estados Unidos.

Quadro geral:

Na nova política passa a ser permitido, no Distrito Escolar de Caldwell, que os banheiros e vestiários sejam usados de acordo com a identidade de gênero escolhida pelo estudante. 

A medida determina ainda que os funcionários da escola escondam dos pais as orientações sexuais e identidade de gênero dos filhos, a não ser que tenham acertado os “planos” para acomodar as preferências sexuais dos alunos.

Diante dos fatos, durante uma reunião do conselho escolar, realizada nas primeiras semanas do ano, de acordo com o Faithwire, uma mãe ressaltou sua preocupação.

“Isso é um ataque a Deus e à família. O sistema educacional se tornou um peão para destruir nossas crianças, a cultura cristã e a garantia das liberdades em nossa república”, disse ela.

O que você precisa saber:

Durante a sessão, estudantes, pais, professores, conselheiros escolares e legisladores estaduais também imitaram comentários contra a nova política distrital.

“Eu não acho que é certo que um menino troque de roupa no mesmo local que as meninas, porque isso nos deixaria muito desconfortáveis”, disse uma aluna do Ensino Médio ao conselho escolar.

Uma ex-conselheira também argumentou que as crianças são inconstantes demais para tomar decisões tão importantes.

“Como conselheira escolar, sei que a identidade das crianças é transitória. Acho que é um crime incentivá-los a se fixar em uma coisa só porque é a moda do dia”, destacou ela.

O que analisar:

Não é a primeira vez que esse tema gera polêmica e discussões em todo mundo, quando cada vez mais a política de identidade de gênero ganha força, e quem se posicionar contra pode até ser rotulado como preconceituoso.

Contudo, é importante ressaltar que o formato de banheiro unissex permite a exposição de pessoas e, neste caso de crianças e adolescentes, ao assédio e situações constrangedoras.

Além disso, a realidade atual mostra que os números de casos de estupros crescem a cada ano. Assim, permitir que banheiros sejam usados por homens e mulheres, dá margem para que esse cenário evolua negativamente.

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Redação / Foto: iStock