Padre jesuíta, próximo ao papa Francisco, é acusado de crimes sexuais

Acompanhe mais um caso envolvendo crimes na Igreja Católica

Mais uma vez o clero da Igreja Católica se envolve em crimes sexuais. Agora, um padre jesuíta, próximo do papa Francisco, está sendo acusado de uma série de denúncias de abusos espiritual, psicológico e sexual.

Quadro geral:

O padre jesuíta de origem eslovena chamado Marko Ivan Rupnik cometeu os crimes em sua própria terra natal em 1990.

No comunicado oficial, foi informado que o padre sofreu punições e está proibido de dar direção espiritual, ouvir confissões e liderar exercícios espirituais. Porém, o Vaticano disse que os crimes eram muito antigos para serem investigados.

O que analisar:

Contudo, é importante saber que normalmente crimes ligados à confissão são investigados independentemente do tempo em que foram cometidos, já que as vítimas geralmente demoram para denunciar os abusos.

Até o momento, nenhuma explicação foi dada sobre isso não ter ocorrido no caso do padre Rupnik, ou até mesmo se o papa está envolvido nessa decisão, tendo em vista que se encontrou com Rupnik em janeiro deste ano.

Inclusive, essa não é a primeira vez que esse padre é investigado. Em 2020, Rupnik foi excomungado, sendo excluído de cultos religiosos, por cometer “pecado grave contra Santa Sé”. Contudo, a decisão foi suspensa apenas um mês depois de ele “se arrepender”.

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Colaborador

Redação / Foto: iStock