O Carnaval brasileiro é uma celebração mundialmente conhecida pela alegria e liberdade, mas também esconde uma realidade marcada por violência e tragédias. Durante esse período, o consumo de álcool e drogas aumenta, o que contribui para acidentes e comportamentos violentos. Entre 9 e 14 de fevereiro de 2024, a Polícia Rodoviária Federal registrou 1.223 acidentes e 85 mortes nas rodovias brasileiras, com excesso de velocidade sendo a infração mais comum.

Dados alarmantes:

Além disso, o Carnaval também é palco de crimes como furtos e roubos. Em São Paulo, foram registrados 3.159 casos de subtração de celulares, e nos primeiros dias de pré-carnaval de 2025, já foram feitas detenções relacionadas a golpes financeiros. O aumento das agressões e tumultos é outro dado alarmante, com o Disque 100 registrando um aumento de 38% nas denúncias de violações de direitos humanos em 2024, afetando principalmente crianças e adolescentes.

A violência sexual também é uma grande preocupação, com um aumento de 50% nos casos de estupro durante o Carnaval, especialmente envolvendo autores sob efeito de álcool. Além disso, o período é marcado pelo aumento de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, que teve um aumento de 4,5% em novos casos em 2023.

Ritmos nocivos:

A música, que é o coração do Carnaval, também tem um impacto significativo no comportamento dos foliões. Estudos e declarações de músicos indicam que certos ritmos e batidas podem afetar emocionalmente as pessoas, influenciando seu comportamento e até induzindo estados subconscientes. A conexão entre a música e os ritmos afro-brasileiros também traz um componente espiritual e psicológico que pode intensificar comportamentos impulsivos.

• “A música ela tem o poder de alterar o padrão de ondas cerebrais. Música induz estados superiores. Por isso usar músicas em trabalhos espirituais é uma coisa que você vai encontrar praticamente em todas as áreas. Só vai variar qual a música que aquela cultura usa.” (Wagner Borges, médium)
• “Escola de samba é macumba, e acabou! Gostem ou não gostemos, meu amor, ogãs saíram dos terreiros e foram tocar na bateria, as baterias tocam para os orixás. Então a macumba ela é a causadora maravilhosa de toda essa procissão. ” (Milton Cunha, carnavalesco)

Saiba mais:

Para se aprofundar no assunto assista ao documentário “Por trás do ritmo”, disponível no Univer Vídeo.

Confira a matéria:

Proteja-se:

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