Os atos da esquerda falam por si mesmos

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Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina, entidade internacional que articula camponeses nos mesmos moldes do MST (que faz parte dela), invadiram e vandalizaram em 14 de outubro um prédio em Brasília, no Distrito Federal, que sedia a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e uma filial da emissora de TV Canal Rural.

Cerca de 200 invasores destruíram móveis e equipamentos, apedrejaram o local, arremessaram “bolas” de tinta na fachada da edificação e a picharam com dizeres contra o atual presidente da República como “soja não enche prato” ou “soja é morte”. Uma funcionária precisou se esconder em um banheiro para não ser agredida.

A Polícia Federal analisará imagens das câmeras de segurança do local para identificar o máximo de criminosos, mas o MST e o Via Campesina Brasil assumiram a autoria do ataque. Segundo divulgado no site do MST, a “ação simbólica” faz parte da chamada Jornada Nacional da Soberania Alimentar: Contra o Agronegócio para o Brasil não Passar Fome. Consta do comunicado que participaram também do vandalismo o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Pastoral da Juventude Rural (PJR), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq) e o Movimento das Pescadoras e Pescadores Artesanais (MPP).

A Aprosoja afirmou em nota que “ao contrário do que dizem entender os invasores em suas pichações – de que a soja não enche prato de comida –, a soja e o milho produzidos na mesma área como segunda safra são fundamentais para a produção de carnes, leites, óleos, ovos e derivados. O grão também é utilizado na produção de medicamentos, cosméticos, tintas, colchões, pneus e até biodiesel, combustível ecológico que contribui para a redução de efeitos causados pela poluição nos centros urbanos”.

Também consta do comunicado da Aprosoja que “a entidade já está tomando as providências cabíveis junto às autoridades policiais para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados por cada um dos crimes cometidos. Esta invasão covarde é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e coloca em risco a integridade física de seus colaboradores e associados.” E continua a entidade na nota: “manifestações como estas que ocorreram não constroem nada de bom e são o oposto do que a sociedade brasileira precisa neste momento, que é de união, serenidade e equilíbrio para superar os efeitos da pandemia e da crise econômica que se seguiu, gerar empregos, combater a fome e cuidar dos mais vulneráveis”.

Esse fato nos faz refletir: movimentos como esse acusam o atual governo pelo caos, mas eles mesmos o produziram nas gestões esquerdistas anteriores que pilharam o Brasil de seus recursos, além de desorganizar a economia.

Quando a esquerda governa, na verdade “desgoverna” pela incompetência e pela corrupção. Quando não tem o governo em mãos, ela faz uma ferrenha oposição só para atrapalhar a direita e impedi-la de governar. De longe ou de perto, só sabe produzir desorganização social. E quem “paga o pato” é o povo – o mesmo que ela oprime para torná-lo dependente dela.

É fato histórico: nenhum país governado pela esquerda deu certo, justamente porque ela não sabe – e não quer, na verdade – governar. O que ela destrói na sociedade vai bem além de paredes, portas e janelas. Seus atos falam por si mesmos.

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Colaborador

Redação / Foto: getty images