Neste dia 30 de novembro (domingo), Bispo Renato Cardoso realizou o “Encontro com Deus”, no Templo de Salomão.

Antes mesmo de iniciar esta reunião especial, ele apresentou um vídeo e pediu que todos os assistissem com muita atenção, pois falaria dos dois jardins: o Jardim do Éden e o Jardim do Getsêmani.

• O vídeo pontuou que o primeiro presente de Deus para o ser humano foi um jardim que tinha como objetivo construir o relacionamento entre Deus e o homem. No entanto, o que era lugar de comunhão se transformou em cenário do pecado quando, desprezando a vontade de Deus, o homem escolheu a sua própria vontade. No Jardim do Éden, ainda inocente, o homem fez a escolha errada. Levando em si a culpa, contaminou toda a alma humana.

• Por sua vez, milhares de anos depois, em outro jardim, Deus resgatou essa comunhão. E não foi coincidência ser em um jardim. Assim como Deus preparou o Éden como presente para o homem, no Getsêmani Ele preparou o presente maior para a humanidade: o Seu Filho. E por meio dEle, a redenção. No Jardim do Getsêmani, lugar onde, perfeitamente inocente, o Filho fez a escolha certa. Dando o exemplo de entrega, esvaziando-se de si mesmo.

Onde o primeiro Adão errou, o segundo venceu

Em seguida ao vídeo, Bispo Renato explicou:

“Você já deve ter ouvido falar na Bíblia que Jesus é o segundo Adão. O primeiro fracassou no Éden. O segundo venceu. Onde o primeiro errou, por fazer uma má escolha, escolher a própria vontade, o segundo venceu. Ele acertou quando negou a própria vontade para fazer a do Pai. E ali nos deu novamente o poder de ter acesso ao paraíso de Deus, a salvação”.

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gálatas 6:7-8

“Nós podemos errar, como também podemos acertar. Deus deu esse direito ao ser humano. A bênção que também é uma maldição: o direito de escolher. A bênção porque nós somos livres para escolher. Não somos livres das consequências das escolhas, obviamente. Deus dá o direito ao ser humano de escolher o céu ou o inferno. Você quer fazer o bem? Você pode. O mal também. Deus dá esse poder para você. Deu a todos nós. Mas é claro, o poder está nas nossas mãos (…) O conselho dEle é que usemos esse poder com prudência, com inteligência”, comentou o Bispo.

A sua vontade é contra você

Nesse ínterim, o Bispo também apontou como escolher semear o que é bom.

• Fazer o que Jesus deu como exemplo no Getsêmani

“Você semeia o bem quando entende que a sua vontade é contra você. Se seguir sempre a sua vontade, vai chegar o momento que vai te fazer mal. Portanto, a maneira mais segura de viver a nossa vida é fazer a oração que Jesus fez (‘não seja como eu quero, seja como tu queres’). É examinar o nosso querer, o que estamos buscando e analisar: ‘isso aqui que eu estou querendo é de acordo com a vontade de Deus ou não?’ E se não for, então descartar (…) Jesus no Getsêmani mostrou o caminho de volta para o Pai: a entrega da própria vontade”, disse.

Em seguida, ele fez uma oração por todos aqueles que desejavam parar de errar e queriam entregar o seu querer para Deus.

“Você não quer mais essa liberdade falsa. Você quer a verdadeira liberdade que Deus dá. Que é a liberdade de poder fazer o mal, mas escolher fazer o bem. Só quem é livre de verdade tem poder de fazer isso”, acrescentou o Bispo Renato.

A entrega é decisão, não é emoção

Então, o Bispo esclareceu que quando entregamos a vida para Deus é um compromisso.

“A entrega é decisão, não é sentimento, não é emoção. Quando a gente se entrega é como no casamento. Você tem que dizer sim ou não. Se você diz sim, vai ter que assumir essa nova forma de vida, a vida de uma pessoa casada. Assim é com Deus. Entregar a vida para Deus é ter um compromisso com Ele.”

E concluiu: “Vai para as águas do batismo para enterrar a vida passada. Quantos de nós gostaríamos de voltar atrás e consertar o que fizemos de errado, fazer tudo novo. Não é possível voltar atrás, mas é possível resolver o passado através do batismo nas águas. O passado fica sepultado. Deus perdoa e não fica mais lembrando, jogando na nossa cara. As pessoas podem ainda fazer isso, você não tem controle disso. Mas Deus te perdoa e te dá chance de começar de novo (…) Então, se você não batizou nas águas, tome a decisão. Há um antes e um depois, é uma mudança de vida. Depois do batismo, você não quer mais aquela vida velha.”

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