Ódio e preconceito: as escolhas. Em 2022 estão sob clareza solar.

Imagem de capa - Ódio e preconceito: as escolhas. Em 2022 estão sob clareza solar.

Com uma charge publicada em 8 de dezembro, o jornal Folha de São Paulo sintetizou o seu preconceito e intolerância religiosa com os evangélicos. A escolha de um ministro que professa a fé cristã pelo presidente Jair Bolsonaro para compor nossa Corte Constitucional foi o suficiente para revelar a face oculta do ódio que a imprensa militante nutre contra um povo que mais contribui do que atrapalha o País. Trata-se de um atentado contra o segmento da sociedade que já tem o poder de decidir quem sairá vitorioso nas próximas eleições.

O estilo de ilustração usado pelo jornal acima mencionado mostra uma figura maliciosa imitando um pastor, segurando com uma mão a Bíblia e com a outra uma máquina de cartão de crédito, profanando o nome do Senhor Jesus Cristo com as seguintes palavras: “como disse Jesus: AHÁ! UHÚ! o STF é nosso!”. A charge também mostra pessoas levantando as mãos segurando cartões de crédito. A publicação do jornal vilipendia a fé cristã e vários instrumentos e símbolos sagrados.

De forma ostensiva, a charge busca aviltar a imagem do pastor como homem de Deus, que tem a missão de levar o Evangelho para as almas sofridas e com fome e sede de justiça. E demonstra um ódio escancarado contra o pastor presbiteriano André Mendonça, designado como ministro da Suprema Corte. Foram ignorados seu notável saber jurídico e sua reputação ilibada, requisitos indispensáveis para a indicação.

A publicação do periódico desacata um dos instrumentos mais sagrados, tanto para cristãos católicos quanto para cristãos evangélicos, que é a Bíblia. Na Bíblia, encontramos a Palavra de Deus – palavras que contêm Espírito e Vida –, palavras que salvam, libertam, curam e saciam a sede da alma humana.

A charge também desrespeita o Nome de Jesus – Nome diante do qual um dia todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor. Ao fazer trocadilhos com o que Jesus teria dito e sendo irreverente com palavras frívolas que denotam fanfarrice, a charge demonstra um total desrespeito com a fé dos cristãos católicos e evangélicos, que creem no Evangelho da paz.

Muitas pessoas influenciadas por publicações malignas, como a charge citada, odeiam gratuitamente os cristãos. No entanto os templos religiosos funcionam na prática como um braço social do Estado. As igrejas fazem um trabalho que o governo não consegue fazer. Mesmo com todo o aparato psíquico-social, o poder público não consegue reinserir o encarcerado no convívio social. Isso as igrejas, com o poder do Evangelho de Jesus Cristo, conseguem com maestria.

Durante a pandemia de Covid-19, muitas igrejas se transformaram em postos de vacinação e centros de arrecadação de alimentos. Milhares de pessoas escaparam da fome e da miséria com a ajuda do trabalho voluntário de fiéis que, movidos pela fé e compaixão pelas almas, dispuseram-se a enfrentar o perigo de contágio com o novo coronavírus para levar o alimento espiritual e material aos carentes e necessitados, independentemente de seu credo religioso, atingidos pela crise sanitária e econômica pela qual o mundo passa.

O jornal Folha de São Paulo e os que aplaudem os impropérios contra os cristãos precisam se lembrar que o censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010 – há 12 anos – já demonstrou que 64,6% dos brasileiros (cerca de 123 milhões de pessoas) se declararam cristãos católicos e 22,2% (em torno de 42,3 milhões) declararam-se cristãos evangélicos. Esses milhares de pessoas estão sob clareza solar quando o assunto são suas escolhas no próximo pleito eleitoral em 2022. Aguardem!

Denis Farias é advogado, professor e consultor jurídico.

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Colaborador

Redação / Foto: getty images