“O que você quer não é o que você realmente quer”

Durante o Godllywood Autoajuda, Cristiane Cardoso esclareceu as diferenças entre mente e coração

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No dia 26 de fevereiro foi realizada mais uma reunião mensal do Godllywood Autoajuda no Templo de Salomão, em São Paulo, com transmissão pela plataforma Univer Vídeo. Durante o evento, cujo tema foi O que você quer não é o que você realmente quer, Cristiane Cardoso falou do confronto entre a mente e o coração, as duas fontes de vontade que existem dentro de nós. Por causa desse conflito, muitas mulheres até querem fazer o que é certo, mas acabam fazendo o que é errado. As decisões equivocadas ocorrem quando a vontade do coração é mais forte e a mulher se deixa levar pelos sentimentos.

MENTE E CORAÇÃO
Quando uma mulher cristã está apaixonada por uma pessoa comprometida ou que não crê em Deus, por exemplo, a mente dela emite um alerta sobre os perigos de querer uma pessoa que tem opiniões diferentes. Por outro lado, o coração busca justificativas para realizar seus desejos.

Quando a mulher deixa o coração fazer o que ele quer, ela se machuca e, no final, há uma terrível consequência. “O coração quer sentir, ele não quer fazer o que é certo”, explicou.

Cristiane esclareceu a diferença entre a mente – ou espírito – e o coração. “O espírito avalia, pesa e faz você pensar nas consequências de suas ações”, disse. O espírito orienta e ensina a pessoa a raciocinar para tomar boas decisões, das mais básicas às mais complexas.

Já o coração é movido por sentimentos. Enquanto o espírito pede que a mulher espere, o coração pede ações imediatistas e impensadas e não mede suas consequências. “Quando você age pelo coração, é como se estivesse pegando na mão de uma criança e pedindo para que ela tomasse decisões por você”, afirmou.

O coração e a mente não caminham juntos. O problema é que quando vivemos pelo que sentimos sempre nos damos mal. As decisões na nossa vida precisam ser tomadas com a razão para evitarmos sofrimentos.

Segundo Cristiane, o ser humano tem a tendência de fazer a vontade do coração, pois é algo mais fácil, atrativo e prazeroso. Quando uma pessoa avalia, pensa e toma decisões baseadas no raciocínio, ela sai de sua zona de conforto e isso é algo mais chato e difícil. “O que é mais fácil: você xingar uma pessoa por ela ter pisado no seu calo ou orar por ela? Você não quer orar, você quer deixar a raiva sair, é sua primeira reação, mas você precisa pensar antes de agir”, reforçou.

O coração deve ser submisso à mente e à voz da razão para que a mulher possa ser feliz e realizada de verdade, sem recorrer a atalhos ou enganos. Entretanto, para que ela possa fazer isso, é preciso que aprenda a negar as próprias vontades e a tomar atitudes diferentes, capazes de trazer mudanças de vida.

ILUSÃO
Vivemos em um mundo movido pelas emoções, com ditados que as pessoas acabam adotando como o famoso “faça o que seu coração mandar”. Contrariar o mundo é uma tarefa complexa, mas Cristiane lembrou que Deus nos deu o Espírito Santo para nos ajudar nessa tarefa, que é diária: “o Espírito Santo veio para nos auxiliar, para lutarmos. Ele nos dá autocontrole, domínio próprio, paciência, perseverança e amor. Ele não veio para nos dar ilusões, mas para nos auxiliar naquilo que temos dificuldade”, revelou Cristiane.

O coração engana tão bem que muitas pessoas acabam tomando atitudes impulsivas: falam o que querem, contrariam as próprias crenças, gastam mais do que podem, desistem de seus propósitos e ignoram completamente a razão.

Em muitos casos, até quem tem o Espírito Santo decide ignorar Sua voz para satisfazer os desejos do coração. “É assim que muitas pessoas têm apagado o Espírito Santo. O coração não vai desistir.

Até o dia da sua morte seu coração vai pedir que você o satisfaça. Então, você tem que fazer uma escolha: quem vai mandar na sua vida? Quem vai tomar suas decisões? Qual dessas fontes vai prevalecer: o coração ou o espírito?”, questionou Cristiane. Antes de tomar essa decisão, é importante lembrar que a fé inteligente é a única capaz de nos levar a conquistar o que parece ser impossível aos olhos humanos. E você, já fez sua escolha?

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: Demetrio Koch