“O quadro dele era o mais crítico na UTI”

Como uma doença rara e uma infecção generalizada quase mataram uma criança de dois anos

Imagem de capa - “O quadro dele era o mais crítico na UTI”

No dia 6 de maio deste ano, o casal de empresários Rafael de Sousa Montelo, de 33 anos, e Thaís de Paula Oliveira Montelo, de 32 anos, levou um baque. O filho deles, Messias Oliveira Montelo, de 2 anos, estava com febre persistente, perda de apetite e cansaço. Messias passou por quatro médicos e nenhum deles deu um diagnóstico aos seus pais.

Em um novo atendimento, que seria apenas para hidratação, Messias sofreu uma convulsão, algo inédito para uma criança até então saudável e que nunca tinha sido hospitalizada. Ele precisou ser entubado às pressas depois que teve rebaixamento do nível de consciência (condição em que o paciente tem diminuição ou perda da capacidade de interação).

Thaís passou o Dia das Mães ao lado de seu filho, na Unidade de Terapia Intenvisa (UTI).

Diagnóstico

Messias ficou 15 dias internado e Thaís conta como foi aquele período: “Passamos por momentos assustadores. Meu filho tinha as mãos e os pés roxos e gelados por falta de oxigenação, risco de sequelas motoras e neurológicas e até órgãos como coração e baço saíram do lugar, além dos batimentos cardíacos serem extremamente lentos. O quadro dele era o mais crítico na UTI”.

Os médicos descobriram que Messias estava com infecção generalizada e tinha a doença de Kawasaki, uma inflamação rara que afeta os vasos sanguíneos e pode comprometer o coração. O tratamento exige um medicamento que pode custar mais de R$ 30 mil, mas a família conseguiu custeá-lo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar de medicado, Messias foi entubado mais duas vezes ao longo de três semanas. O esforço dele para respirar era tão intenso que suas costelas se expandiam visivelmente. Por conta dessa dificuldade, um dos pulmões dele colapsou, o que exigiu a adoção de um novo tratamento.

Fonte da força

Nesse cenário desafiador, a fé se tornou combustível diário para a família. Thaís, que frequenta a Universal desde a infância, recebeu a visita de um pastor e de sua esposa no hospital. Eles fizeram uma oração e dali em diante Thaís e Rafael reagiram com fé, como ela detalha: “Fizemos jejuns, usamos a água consagrada, o óleo ungido e orávamos às 3h da manhã em uma corrente de oração com familiares e amigos. Eu sei que Deus estava ali conosco”.

Ela conta que o versículo Eclesiastes 3:1 lhe trouxe forças nos momentos mais difíceis. O texto diz: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. Sobre ele, o Bispo Edir Macedo, em suas anotações de fé, que podem ser lidas por meio do aplicativo Bíblia Fiel Comentada, explica que quem O busca deve “confiar que no tempo exato Ele efetuará o que tem sido pedido”. Thaís entendeu isso e, mesmo querendo que o filho fosse curado imediatamente, confiou no agir e no tempo de Deus.

Já Isaías 41:10 (“Não temas porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da Minha justiça”) a ajudou a enfrentar o medo.

O pai de Messias, Rafael, conta como foram os dias seguintes à oração: “Surgiam problemas novos, intercorrências toda hora, mas em seguida surgia a solução. Era impressionante”.

O milagre da família

Vinte e um dias após a internação, os exames mostraram que Messias estava curado. Os pais falam dessa experiência: “Foi um alívio imenso, um milagre, um testemunho vivo. Meu filho saiu de lá curado e sem sequelas. Agradeço a Deus todos os dias. O Messias é um milagre de Deus em nossas vidas”, diz Thaís. Já Rafael assegura que “não restam dúvidas de que a cura veio pela fé. A situação estava muito grave e, por isso, é muito importante se apegar a Deus não só nos momentos difíceis, mas em toda a vida”.

Hoje, Messias é saudável e tem energia de sobra. Para os pais, ele é a prova viva de que a fé ultrapassa os limites humanos. A família segue usando a água consagrada aos domingos na Universal pela manutenção da saúde.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Maiely Rodrigues e Arquivo Pessoal