Contra fatos, não há argumentos. Na ausência destes, sobram a mentira ou a tentativa de censura. E o PT novamente apela ao Judiciário para que seu notório, público e histórico alinhamento com ditaduras de esquerda seja ocultado em época de eleição.

O site da Gazeta do Povo, nesta quinta, 13, publicou: “A coligação do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acionou novamente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de retirada de conteúdo do site da Gazeta do Povo que explica, com fatos históricos, a relação do líder petista com o ditador nicaraguense Daniel Ortega. Além disso, a coligação pede censura prévia para que o jornal seja impedido de fazer novas reportagens que demonstrem a ligação de Lula com ditadores”.

Um levantamento feito pelo R7 demonstra que é impossível a Lula negar sua simpatia e apoio a regimes totalitários — não só ao da Nicarágua, de seu aliado Daniel Ortega.

Não adianta a campanha petista chamar de fake news o que, com facilidade, diversos eventos e declarações públicas provam se tratar da mais transparente verdade.

Lula e Ortega são amigos. O nicaraguense, quando do encerramento do primeiro turno, no dia 2, foi claro em sua mensagem: “Estamos com vocês”.

Lula já havia defendido o ditador, com uma frase que ficou famosa: “Por que a Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder na Alemanha e o Daniel Ortega não pode?”. E, quando ele renovou o mandato pela quinta vez, o PT, em nota oficial, comemorou a “vitória” do colega sul-americano.

A presidente do partido, Gleisi Hoffman, em encontro do famigerado Foro de São Paulo, em 2017, mandou “calorosas e fraternas saudações” à FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional), que alçou Ortega ao poder e lá o mantém.

Querer negar, ou pior, impedir a livre circulação dessas informações é uma atitude típica de quem quer apagar a própria história, por conveniência ou interesses imediatos. O PT não vai conseguir esconder a verdade. Ela já está na memória na população.