O próprio corpo de Claudia tentou matá-la

Diagnosticada com a doença autoimune lúpus, ela recorreu à fé para salvar sua vida

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A chegada do segundo filho é um momento que deveria ser de alegria, mas, para a pedagoga Claudia Cristina Silva, de 39 anos, foi o período de descoberta de uma doença “incurável”. Até então, ela não apresentara sintomas. Vinte dias depois do parto, porém, ela passou a ter febres intensas que persistiram por duas semanas. Inicialmente, os médicos consideraram que fosse consequência da cesárea. Ela foi internada e exames mais detalhados constataram que seus rins estavam paralisando por causa de uma doença autoimune popularmente conhecida como lúpus.

“Comecei a apresentar edemas no corpo todo em razão da retenção de líquido, já que urinava apenas 40 ml por dia e com sangue. No hospital tive pneumonia, os pulmões se encharcaram em virtude da grande retenção de líquido e havia risco de eu sofrer uma parada cardiorrespiratória. Depois da alta médica, me deram um laudo que atestava doença renal crônica (DRC) e lúpus eritematoso sistêmico (LES)”, diz.

Claudia revela como foi depois da alta: “eu tomava 18 medicações diárias para lúpus e para nefrite lúpica. Alguns medicamentos eram muito fortes, em doses altas e geravam diversos efeitos colaterais: me faziam babar, me deixavam agitada e eu não dormia. Fiz acompanhamento por um ano em um ambulatório psicológico porque desenvolvi depressão perante tanto sofrimento”.

O que ela precisava
Em uma manhã, tentando distrair a mente com a TV, Claudia viu a programação da Universal. Ela lembra que o pastor falava com a convicção de Deus e aquela mensagem a fez refletir sobre sua situação: “eu já tinha feito de tudo para resolver a doença e estava fazendo o tratamento médico há quatro meses sem ter nenhuma melhora. Então, pensei: ‘é disso que estou precisando’ e mergulhei na fé”.

Mas algo além da cura do corpo aconteceu enquanto Claudia aliava o tratamento espiritual ao tratamento médico. Participando das campanhas, incluindo a Fogueira Santa, ela aprendeu a buscar o Espírito Santo e foi batizada. “A cada reunião fui entendendo como era o trabalho da Universal e obedecia toda a direção dada pelos pastores. Eu não quebrava as correntes de fé, fazia uso da água consagrada e sempre no momento da oração eu pedia a Deus para me libertar daquele mal. Lembro que, alguns meses depois, diante do Altar, entreguei a Deus toda minha vida dizendo para

Ele que meu maior desejo era servi-Lo e testificar o que Ele tinha feito em mim. Ele colocou dentro de mim uma grande certeza de que, a partir daquele dia, eu estava livre daquele tormento todo.

Foi um dia glorioso! Quando voltei para meu assento, falei para o meu esposo que, a partir daquele dia, eu não oraria mais para Deus me curar porque Ele já tinha feito isso e que eu só agradeceria pelo Seu milagre na minha vida”.

A partir daí, Claudia se recusou a levar uma vida limitada. “Eu fazia tudo o que os médicos diziam que eu não faria mais porque eu não teria condições. Eles disseram que meu cabelo e meus dentes cairiam e, para a glória do Deus Altíssimo, eu não aceitei essa palavra na minha vida e cá estou eu com tudo na cabeça e na boca”, brinca.

Essa reação de Claudia não decorria de resultados de exames que apontavam a cura, mas porque ela decidiu viver de acordo com a certeza que Deus tinha lhe dado. Alguns meses depois os exames mostraram melhoras nos rins. “Na última terça-feira da Corrente da Cura eu dormi inchada e acordei com as pernas e a barriga completamente desinchadas. Comecei a urinar, algo que eu não conseguia mais e que causava os inchaços. Imediatamente procuramos o médico para contar a novidade a ele. Ele achou que as medicações estavam mascarando o resultado do exame e me perguntou se eu topava fazer outros três em laboratórios diferentes para confrontá-los. Eu, na fé, aceitei. Todos apontavam que os rins tinham voltado a funcionar. O médico nos disse: ‘vão lá fora e soltem fogos, porque eu não sei o que aconteceu, mas os rins estão voltando a funcionar’.”

Melhor do que pediu
A primeira batalha foi vencida, mas ainda havia a LES. Por isso, houve continuidade do tratamento. Conforme Claudia usava a fé, os exames mostravam melhoras. Os remédios, por opção médica, tiveram a dosagem reduzida até que foram retirados. “Com mais alguns anos de persistência e confiança no Senhor Jesus também ganhei da parte de Deus a alta do consultório de reumatologia, pois já não havia mais evidência de lúpus.”

De tudo o que viveu, o maior milagre, conta, aconteceu em sua alma: “no início, eu participava apenas das correntes de cura e recebi muito mais, pois hoje estou todos os dias na Presença do Deus Altíssimo”.

O Bispo Misael Silva, responsável pela Corrente dos 70 no Templo de Salomão, em São Paulo, explica que o que aconteceu com Claudia é o que se espera que aconteça com todos os que recorrem à fé: “nós queremos que as pessoas tenham o seguinte entendimento: o que Deus quer dar é muito maior do que o que elas querem receber”. Para combater uma doença sua ou de um familiar, participe, na terça-feira, da Corrente dos 70 na Universal mais próxima.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Mídia FJU Pará