O “novo normal” no amor: Você pode estar aceitando o inaceitável

Assunto foi abordado no último sábado (27) durante o programa The Love school - A Escola do Amor. Entenda

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Muito se fala de um “novo normal”, e  que depois dessa pandemia nada mais será o mesmo. Novos hábitos, como o uso de máscaras, distanciamento social e ter o álcool gel sempre à mão farão parte da rotina. A conexão entre as pessoas também sofrerá alterações. Já se comenta que o trabalho remoto será institucionalizado, que abraços e beijos deverão ser contidos, e que as reuniões de família deverão ser feitas por vídeo-chamada.

Mas nos relacionamentos amorosos, será que vai existir um “novo normal”? O tema foi abordado no programa “The Love School – Escola do Amor” do último sábado (27) pelo casal de  apresentadores Carlos e Cintia Cucato.

Um “novo” não tão novo assim

O “novo normal” que de modo sutil tem se instalado nos relacionamentos, na realidade, não veio com a pandemia.
Ele já vinha existindo um pouco antes, e tem mudado a percepção das pessoas a respeito do amor.

No dicionário, a palavra normal, pode ser entendida como aquilo que é usual, comum. Com isso, podemos entender que o que costumamos designar como “normal”, pode também ser considerado, em outras palavras como “todo mundo faz”. Relações superficiais e descartáveis, aumento do número de divórcios, mágoas, traumas e muitas cicatrizes emocionais, têm sido comum, ou seja, normal para muitos.

Mas como vencer tudo isso? A resposta vem daqueles padrões que muitos teimam em negar. Vem do “antigo normal”, que é o que mantém as relações estáveis e duradouras.

O apresentador Carlos Cucato, recordou, a título de exemplo, sua experiência quando criança, por ser o único aluno na turma cujo os pais eram separados, e o quanto não era comum o divórcio. “As coisas que se tornaram normais ao longo do tempo, são anormais. Um dos significados de ‘anormal’, é ‘aberração, algo que nunca deveria acontecer’, mas que acontece  hoje, a vida amorosa de algumas pessoas, trazem tanta dor, depressão, desencadeia tanto sofrimento, é considerada uma aberração”, alegou.

Cucato esclarece que este senso de “normalidade” acontece porque se tornou comum. Porém, ele destaca que não é porque é comum que é normal. “Tem gente que faz até ficar bonito uma canção que joga lá em cima a infidelidade, que é legal namorar todo mundo, ficar com todo mundo, ter um monte de ‘contatinho’, mas vai ver se quem canta essa música e é casado, se tiver um ‘contatinho’ ou se namorar todo mundo, não terá problema. É complicado as pessoas comprarem esta ideia, a levarem para casa, e se depararem com o sofrimento, com a dor, e achar que isso é normal”.

Por sua vez, Cintia Cucato reforçou que ao consider “normal” tais comportamentos, as pessoas estão aceitando “lixo” para a vida amorosa delas. E que só quando elas tirarem esta “venda de normalidade dos olhos” e pararem de ser marionete nas mãos do que todo mundo diz e faz, é que poderão entender o que é casamento e como viver um relacionamento seguro.

Assista ao conteúdo do programa na íntegra no vídeo abaixo:

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Escola do Amor

Acompanhe o “The Love School – Escola do Amor” , que vai ao ar todos os sábados, ao meio-dia, na Record TV.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Getty Images