O médico disse: “Que pena, vocês são tão jovens”

Conheça a história de Mônica e Charles Trindade, que viram a morte diante de seus olhos e decidiram se entregar a Deus

Imagem de capa - O médico disse: “Que pena, vocês são tão jovens”

No dia 15 de março de 2021, Charles Trindade Franco, de 36 anos, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de sofrer falta de ar, dores nas costas, febre, falta de apetite e tosse constante. Ele estava com Covid-19. Naquele momento, os pulmões dele estavam 75% comprometidos pela pneumonia causada pelo novo coronavírus. “Eu cheguei ao hospital em uma cadeira de rodas. Fui atendido imediatamente pelo médico por causa da situação de gravidade em que eu estava”, lembra ele.

O sobrepeso de Charles era uma comorbidade grave e causou problemas de temperatura corporal, de coagulação e de metabolismo. Tudo isso o deixava muito mais perto da morte.

Apesar de o médico ter solicitado sua internação, não haviam leitos de UTI disponíveis naquele momento. Charles foi acomodado, então, no setor de emergência do hospital. Ele estava respirando por meio de um pequeno cilindro de oxigênio.

Já no segundo dia de internação, o quadro de Charles piorou. Seus pulmões estavam 80% prejudicados. Sua glicemia chegou a 600 mg/dL (o normal é 99) e a infecção nos pulmões se intensificou. “O médico chegou a dizer para mim e para minha esposa: ‘que pena, vocês são tão jovens’. Isso me causou muita revolta, mas eu sabia que Deus era comigo”, conta Charles.

A esposa de Charles, Mônica Trindade Franco, assessora parlamentar de 35 anos, conta que recorreu à Fé: “naquele momento, ele era o paciente mais grave. Recebi um prognóstico negativo e fiquei sem boas expectativas. Percebi que nem os médicos poderiam me ajudar e recorri a Deus”. Durante a internação, Charles falou de Jesus para os médicos e enfermeiros. “Eles cuidavam do meu corpo e eu cuidava da alma deles”, conta.

A doença chegou a comprometer quase 100% dos pulmões dele. Todas as formas de tratamento já tinham sido testadas e nada indicava melhora. Ao contrário: os médicos informaram que se Charles não fosse induzido ao coma para ser intubado morreria. Ele lembra como foi aquela fase: “minha esposa disse que todo relatório médico iria se transformar em oração e que na manhã seguinte já teriam boas notícias em relação ao meu quadro”. Charles creu naquela palavra e, apesar de todas as notícias negativas que recebia o tempo todo, pediu aos médicos para não ser intubado.

Covid-19 e comorbidades:

Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com comorbidades, como hipertensão, obesidade e diabetes, desenvolvem quadros complexos de Covid-19. Pessoas com problemas de saúde preexistentes têm maior desgaste ao lutar contra a Covid-19. O corpo se esforça bem mais para se recuperar e, nessa tentativa de defesa, muitos pacientes desenvolvem quadros graves da doença. A maior parte das mortes causadas por Covid-19 foi de pacientes com comorbidades.

O tratamento de Covid-19 é o mesmo para pessoas com e sem cormobidades, mas, em geral, pacientes com doenças preexistentes demandam mais cuidados, como uso de respiradores artificiais e internação na UTI.

A decisão do casal
Mônica fez um voto com Deus para que Charles fosse curado. Ele passou a participar da Corrente de Cura, ali dentro da UTI mesmo. Ele assistia às reuniões on-line e fazia suas orações. “Comecei a exercer minha Fé em constante oração e comunhão com Deus. Eu disse a Ele que Ele que colocou ar nos meus pulmões e o fôlego da vida e que poderia me curar.”

Já Mônica revela como foi sua conversa com Deus: “na mesma madrugada, cheguei em casa e fui falar com Deus: ‘se o Senhor nos quer vivos, a partir de agora o Senhor vai dar uma resposta’”.

Quando Mônica chegou ao hospital na manhã seguinte, o prognóstico era pior. “Os médicos não tinham recursos para tratar dele”. Ali, ela decidiu se entregar totalmente a Deus e Charles resolveu que, ao sair daquela situação e receber alta hospitalar, iria direto para a Igreja.

A melhora de Charles ocorreu gradativamente e, depois de 11 dias de internação, ele recebeu alta. “Assim que o médico me liberou, não pensei duas vezes e falei para minha esposa que queria ir à Igreja.”

Mônica também teve Covid-19 naquele período e conta que hoje eles estão bem e curados.

“Tudo o que eu tinha era a Fé. Aos olhos dos homens, nada poderia ser feito, mas quem tem o poder e o fôlego da vida é Deus. Quando Ele soprou, fomos curados pela Sua glória. Não me decepcionei com minha Fé.”

O Bispo Misael Silva, responsável pela Corrente dos 70 no Templo de Salomão, usa uma passagem bíblica para mandar uma mensagem a quem está em busca da cura: “o rei Ezequias estava doente e iria morrer. A morte dele já estava certa. Deus deu a direção por meio do profeta Isaías de que ele seria curado. A doença do rei Ezequias não era uma dor de cabeça, mas mortal, e ele foi curado. Eu não sei qual é a sua situação, mas sei que essa doença passará e você será curado”. Para isso, o Bispo convida todos os enfermos a participarem da Corrente dos 70.

Se você quer usar a fé e determinar sua cura ou a de um ente querido, compareça à ‘Corrente dos 70’. As reuniões acontecem todas as terças-feiras, no Templo de Salomão, às 10h, 15h e 20h. Ou, participe em uma Universal mais próxima de sua casa. Clique aqui e encontre um endereço.

imagem do author
Colaborador

Kaline Tascin / Fotos: Demetrio Koch e cedidas