O cavalheirismo não morreu

O que pode morrer é a esperança de um homem ao querer agradar a uma mulher sem ser cavalheiro

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A relação entre homens e mulheres se transforma a cada dia e, atualmente, é difícil ver, por exemplo, um homem descer do carro e abrir a porta para que sua acompanhante entre ou saia do veículo.

Muitas transformações acontecem baseadas naquilo que filmes, novelas e programas de celebridades demonstram. Mulheres que não precisam nem aceitam precisar de homens para coisa alguma, personagens que se isolam em si mesmas, acreditando serem autossuficientes a ponto de desprezar ajuda do sexo oposto.

Todavia, as personagens de filmes e novelas não passam disso: personagens. Na vida real, as mulheres precisam dos homens tanto quanto os homens precisam das mulheres.

No blog da escritora Cristiane Cardoso, a comunicadora Núbia Siqueira explica que, na dinâmica relação estabelecida entre homens e mulheres na sociedade atual, algumas pessoas passaram a ver a feminilidade como fraqueza, quando isso não é verdade.

“Não somos fracas porque gostamos de flores, de um elogio quando vamos ao salão de beleza ou porque gostamos de conversar”, afirma Núbia. “Se você é sábia, deve saber perfeitamente o que é bom e o que precisa como mulher. Nada de imposições que roubam o privilégio de ser mulher.”

O exemplo de Kanye West

Se um homem paga a conta do restaurante e a mulher se chateia com essa atitude, ele aprende que se comportar dessa maneira não é bom. Não agirá mais assim. Quando ele vê, na televisão, por exemplo, que esperar a namorada se arrumar é torturante, ele passa a sentir o mesmo que aquele personagem cômico do filme.

Diante disso, a pergunta se repete: O cavalheirismo morreu? Não, ele não morreu.

O cantor norte-americano Kanye West, por exemplo, é fotografado diversas vezes sendo cavalheiro com a esposa, a socialite Kim Kardashian – como pode ser visto nas imagens dessa matéria. Existem fotos dele segurando o guarda-chuva para ela, carregando as sacolas de compra, abrindo a porta do carro e em diversas outras atitudes que, algumas pessoas, considerariam desnecessárias.

Núbia Siqueira orienta: “Mesmo que você trabalhe, que seja fácil abrir a porta, que tenha as respostas, que saiba trocar lâmpadas, etc., permita que o seu marido ou namorado seja gentil e lhe ajude.”

Muitas mulheres reclamam que não existem mais homens românticos e cavalheiros, mas elas mesmas estão contribuindo para que isso seja extinto. A forma de evitar essa extinção é justamente permitir que ele seja romântico sem se sentir ofendida. “Deixe que ele abra a porta do carro, puxe a cadeira, ceda a vez, segure o guarda-chuva, a proteja com o paletó, abra o pote de azeitona, chame o garçom”, afirma Núbia.

Ser feminina não é ser antiquada

O livro “A Mulher V” fala sobre como se tornar uma mulher virtuosa, valorizando-se a cada atitude, sem perder a feminilidade e a garra que somente as mulheres possuem e precisam para viver bem em uma sociedade tão exigente.

“Você não precisa e nem deve ser uma mulher antiga, não é isso que falamos no livro”, explica a autora, Cristiane Cardoso. “A mulher virtuosa é moderna sim, só que com os mesmos valores do passado, valores esses que são essenciais para a sua própria valorização.”

Se você quer entender mais sobre o assunto, adquira o livro “A Mulher V – Moderna à moda antiga”.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagens: Reprodução Internet