Novas descobertas arqueológicas são associadas a eventos descritos na Bíblia

As pesquisas foram realizadas na Cidade de Davi e estabelece um quadro histórico mais preciso entre pesquisadores. Saiba mais

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Quem já teve um relacionamento pessoal com Deus, sabe que a Bíblia é a Palavra dEle e, portanto, ali, não há mentiras ou ilusões. Entretanto, para a produção acadêmica, muitas vezes, o que está escrito é colocado à prova por meio de evidências materiais (geralmente coletadas de documentos, objetos antigos ou matérias orgânicas). Porém, ao longo dos anos, os achados arqueológicos só têm comprovado o que as Escrituras afirmam. E isto só reforça o quanto o Texto Sagrado é verdadeiro.

Um exemplo recente:

Só para se ter uma ideia, até há pouco tempo, os arqueólogos acreditavam que as torres e os muros da cidade antiga de Jerusalém tinham sido construídos pelo rei Ezequias. Contudo, a Bíblia aponta que, na verdade, foi pelo rei Uzias. Algo comprovado atualmente. A confusão surgiu por causa da imprecisão da técnica utilizada para a datação dos objetos: o isótopo 14 do Carbono. Trata-se, basicamente, de um modelo que mapeia o quanto desse elemento químico há no objeto. O problema é que, neste caso, a datação gerou uma diferença de 200 a 300 anos, conforme explicou a acadêmica Elisabetta Boaretto, do Weizmann Institute of Science, ao Daily Mail.

  • A pesquisa, que levou cerca de uma década até sua conclusão, foi publicada em 29 de abril deste ano no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences. Ela foi promovida pela Universidade de Tel Aviv e pelo Weizmann Institute of Science com divulgação pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).

O que a Bíblia relata:

Sobre este fato, está escrito: “Também Uzias edificou torres em Jerusalém, à porta da esquina, e à porta do vale, e à porta do ângulo, e as fortificou. Também edificou torres no deserto, e cavou muitos poços, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas; tinha lavradores, e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis; porque era amigo da agricultura” (2 Crônicas 26:9-10).

  • Vale lembrar que Uzias foi bisavô de Ezequias. Ou seja, as edificações ocorreram antes do período que os acadêmicos acreditavam, como apontou o arqueólogo Joe Uziel, da IAA.

A solução:

Assim, os pesquisadores decidiram utilizar os “anéis” nos troncos das árvores para a datação, porque eles traziam uma precisão melhor com a aplicação da técnica do Carbono-14. E, com isso, eles comparavam os itens da Cidade de Davi, na antiga Jerusalém. O método trouxe uma precisão de menos de 10 anos.

O que mais que a pesquisa trouxe:

Quando o rei Salomão faleceu, o domínio foi dividido em Reino do Norte (ou Israel) e Reino do Sul (ou Judá). A superprodução “Reis – A Divisão” mostrou este período bíblico em detalhes. Então, posteriormente, o Reino do Norte foi atacado pelos assírios e o Reino do Sul foi atacado pelos babilônios. Os acadêmicos acreditavam que Jerusalém cresceu por causa do retorno de pessoas do Reino do Norte. Mas, agora, a crença é a de que o aumento populacional ocorreu cerca de 100 anos antes do exílio assírio, aponta Yuval Gadot, da Universidade de Tel Aviv.

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Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: iStock