“Nosso objetivo é esmagar a heterossexualidade”

Ativista LGBTQ revela como age dentro das escolas

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Um vídeo publicado pela professora britânica Elly Barnes explica como a instituição que dirige, a Educate & Celebrate, está atuando dentro das escolas. De acordo com ela, o que está sendo feito é o treinamento de professores para que abordem questões de ideologia de gênero com as crianças.

“Nós somos uma instituição de caridade que transforma escolas e organizações em lugares amigáveis para o público LGBTQ”, informa no filme. “Predominantemente, nós treinamos professores. Porque queremos que eles estejam muito muito confortáveis com a linguagem sobre identidade de gênero e orientação sexual.”

Para alcançar a meta, a Educate & Celebrate treina professores e promove atividades extracurriculares e em salas de aula abordando os temas, como Barnes revelou ao site da ONG feminista Olga:

“Há uma pedagogia por trás, chamamos de “usualising” (“normalizando”, em português). Isso é sobre quebrar a heteronormatividade (termo usado para descrever situações nas quais orientações sexuais diferentes da heterossexual são marginalizadas, ignoradas ou perseguidas)”.

De acordo com ela, “há muitas crianças em transição na escola agora. Isso porque, como há mais visibilidade, temos mais crianças trans”.

Ainda no vídeo publicado pela instituição britânica no Youtube, Barnes afirma o desejo de levar o método utilizado para outros países e garante: “O conceito completo da Educate & Celebrate é tratar todos igualmente e com justiça. E, realmente, o objetivo é esmagar completamente a heteronormatividade. É isso o que queremos fazer.”

A ideologia de gênero e a erotização de crianças

O discurso da Educate & Celebrate, assim como o de tantos outros ativistas da identidade de gênero, é que as crianças devem ser ensinadas para que o preconceito deixe de existir. Entretanto, o que se observa é que a maturidade intelectual e cognitiva das crianças não estão sendo respeitadas.

O professor universitário Allan Josephson, que é chefe da seção de psiquiatria infantil e adolescente da Universidade de Louisville (EUA), declarou recentemente que “Crianças pequenas não têm a capacidade de fazer escolhas sobre identidade sexual”.

E não é possível discutir ideologia de gênero sem falar sobre sexualidade. É o que afirmou a psicóloga Marisa Lobo, autora do livro “Ideologia de Gênero da Educação”, em debate realizado recentemente pela internet:

“Quando você fala de ideologia de gênero e o movimento diz que não estamos falando de sexualidade é uma mentira. Estão falando de sexualidade. Estão reorientando a sexualidade da criança. Estão erotizando a criança sim. E tanto faz para mim se estão falando de heterossexualidade, homossexualidade ou bissexualidade. Estão erotizando as crianças”.

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Para ela, o assunto deve ser abordado, mas em idade conveniente. Falar sobre isso em sala de aula com crianças pequenas apenas causa confusão. E, inclusive, é ilegal. O Estatuto da Criança e do Adolescente defende que sexualidade deve ser abordada pelas escolas. Mas apenas após os 12 anos de idade.

“Quando você vai falar de sexualidade para uma criança pequena, na escola, você está adiantando fases. Está pulando fases. Você pode erotizar uma criança”, explicou Lobo. “Quando você fala de multiplicidade de gênero, multiplicidade sexual para crianças pequenas elas não têm preparo para isso. […] Essa ideologia que diz que o sexo de nascimento não tem importância, é obsoleto, que nós temos que dar importância apenas à construção social é um perigo. Na minha concepção como profissional – não é como cristã ou como religiosa –  é um gerador de conflito da identidade de uma criança”.

Assim, torna-se papel dos pais acompanhar de perto o que está sendo transmitido aos seus filhos. Isso tanto na escola quanto nas redes sociais, na televisão ou em qualquer outro lugar. Você sabia que já há até mesmo desenhos animados infantis transmitindo a ideologia de gênero? Clique aqui e saiba mais sobre o assunto.

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Colaborador

Da Redação / Imagem: Reprodução Youtube