Não deixe que a dúvida pare você

Vozes e pensamentos que geram incertezas têm tentado barrar você? Entenda como agir para que nada impeça que a sua mudança de vida se concretize

Imagem de capa - Não deixe que a dúvida pare você

Uma das primeiras lições que se aprende a respeito da fé é que ela é neutralizada pela dúvida. Por não parecer algo tão perigoso, a dúvida ganha espaço na mente da pessoa por meio de pensamentos que aos poucos vão gerando conflitos internos e questionamentos, como, por exemplo, “será que vai dar certo?”, “e se não for bem assim?” ou “como vai acontecer?”

Quem alimenta pensamentos contrários à fé perde a visão espiritual, chega a ponto de duvidar do poder de Deus e se enfraquece. Somos diariamente bombardeados por pensamentos desse tipo e durante e após a campanha da Fogueira Santa não é diferente. E, se o verdadeiro cristão não estiver pronto para combater essas armadilhas do mal, acabará perdendo a bênção que estava reservada a ele.

Fé e confiança
Se entregar integralmente a Deus exige ser mais forte do que a sua própria vontade, mas, vencida essa batalha, tem início outra etapa: a necessidade de ter confiança. A mesma Fé usada para subir no Altar deve prevalecer na descida dEle. Para colher o que se plantou é necessário perseverar. “Quem vacila na sua confiança no Altíssimo abre uma porta para a dúvida. A partir de então, essa pessoa passa a travar uma batalha interna entre a certeza da concretização das Promessas Divinas e a incredulidade”, apontou o Bispo Edir Macedo em seu blog.

É importante ressaltar que, assim como as dúvidas, sentimentos como medo, preocupações e ansiedade também neutralizam a fé. O segredo para vencê-los é estar conectado com a Palavra de Deus. “Quem apoia sua mente nos Preceitos Divinos vence tudo. Na prática diária da Fé, Deus nos proporciona desfrutar de muita paz e nenhuma barreira nos faz tropeçar”, destacou o Bispo.

“Meu Deus, onde foi que eu errei?”
As dúvidas fizeram um verdadeiro estrago na vida de Emerson Gomes Ribeiro, (foto abaixo) de 39 anos. Ele chegou à Universal às vésperas de uma Fogueira Santa, vivia com um salário mensal de R$ 400 e decidiu usar a Fé. “Pedi demissão do emprego e resolvi sacrificar. Não tive dúvidas: peguei o meu acordo rescisório e o coloquei no Altar.”

A Fé, a confiança e a atitude de Emerson trouxeram resultados: ele abriu um pet shop dentro de sua casa. Depois surgiu outra oportunidade: “comprei uma loja e abri uma clínica veterinária com centro cirúrgico e tudo. Andava em carros bons, morava em um condomínio de luxo e segui sempre agindo a Fé e conquistando”.

Em um determinado momento, Emerson viu que precisava de alguém para compartilhar a vida e a buscou no Altar. Ele conheceu uma moça e decidiram se casar. “Durante um ano de noivado acertamos os preparativos para o casamento e veio outra Fogueira Santa.

Tomado pela dúvida, fiquei com medo de que faltasse dinheiro para os compromissos e resolvi pensar em mim. Foi aí que virei as costas para o Altar, paguei a nossa festa e fizemos uma viagem”, conta.

Para Emerson, honrar os compromissos parecia uma boa ideia, mas ter tirado a vida do Altar lhe trouxe uma consequência má e inesperada: “voltamos da lua de mel já separados e cada um foi para sua casa de origem. Só nos vimos de novo para assinar o divórcio”, explica.

O fim do relacionamento abalou a vida de Emerson e ele começou a perder o que tinha conquistado, inclusive suas empresas. “Sentei no sofá e indaguei: ‘meu Deus, onde foi que eu errei?’ e a resposta foi clara: ‘você errou no Altar’. Ali eu decidi me retratar com Deus.”
Emerson relata que nesse retorno seu sacrifício foi com o intuito de se consertar com Deus. Ele não pediu bênçãos em nenhuma área, mas pelo perdão de Deus. Com a Fé em alta novamente, ele continuou sacrificando e sua vida voltou a se desenvolver, mas ainda faltava ver o poder de Deus na área amorosa. Foi quando ele conheceu aquela que se tornaria sua esposa: “eu a conheci na Catedral de Guarulhos, em São Paulo, e era época de Fogueira Santa. Eu estava tão focado na campanha que falei para ela que não conseguiria visitá-la sempre porque eu não podia errar novamente”.

Eles namoraram e decidiram se casar no mês de julho, período de um novo propósito de sacrifício. Só que, desta vez, Emerson não teve dúvidas: se entregou completamente no Altar. “Falei para ela que, mesmo que tudo atrasasse, eu não iria errar. Hoje o nosso casamento é abençoado e montamos a nossa casa do jeito que sonhamos”, conta.
Agora, a esposa de Emerson, Roselaine Cordeiro Alves, espera um bebê que também é fruto do Altar. E, apesar de terem planos para a criança, eles confiaram mais uma vez no plano do Altíssimo. “Estamos no Altar e o nosso filho também. Colocamos a foto do ultrassom no pedido, porque é essa fé do sacrifício que queremos passar para ele também”, conclui Emerson.

De presidiário a empresário
Há pessoas que entenderam que é preciso vencer a dúvida em qualquer circunstância, como foi o caso de Dejair dos Santos, (foto abaixo) de 52 anos, que cresceu em meio à miséria. Nesse cenário, a vida no crime parecia uma oportunidade para que ele sobrevivesse. “Eu bebia muito, usava todos os tipos de droga, roubava, traficava, pertencia a uma quadrilha, vivia na prostituição, ou seja, fazia tudo de errado. Até que, aos 27 anos, fui preso.”

Mesmo atrás das grades, Dejair conseguia alimentar os vícios. Contudo a condição dele piorou drasticamente. “Na cela, dormíamos no chão e no beliche de cimento. Eram 22 pessoas em uma cela de três metros por quatro. Foram 15 anos assim.”

Naquele lugar era difícil imaginar uma saída, mas foi ali mesmo, no Cadeião da JK, em Taubaté, em São Paulo, que uma voz soou mais alto aos ouvidos dele. “Quando o pessoal da Universal chegava lá, o carcereiro gritava perguntando quem queria vê-los e um dia eu fui. Na época, os presos ficavam em um parlatório, sem contato com ninguém. Eu nem enxergava nada, mas conseguia ouvi-los”, relembra.

Nesse primeiro contato com a Palavra de Deus, Dejair já saiu diferente. Ele voltou à sua cela e perguntou a Deus o que era preciso para ter uma vida transformada. “Ali entendi que precisava entregar minha vida a Ele.” Então, na cela mesmo, Dejair renunciou às drogas, às bebidas e ao crime. “Me batizei nas águas na cela que era separada para os doentes.”

Alguns meses depois, Dejair foi transferido para um presídio em que a Universal fazia o trabalho evangelístico. Ele ajudava nas reuniões, mas queria mais de Deus. Então, buscando durante uma madrugada, ele recebeu o Espírito Santo e uma nova identidade.
Ainda no presídio, ele ouviu sobre o sacrifício: “ouvi uma pregação do Bispo Macedo sobre a Fogueira Santa pelo rádio. Mesmo preso, peguei o dinheiro que tinha e decidi sacrificar no Altar”, lembra.

Apesar de estar seguro e certo de que teria uma resposta de Deus, Dejair foi criticado pela família. “Quando falei para a minha irmã que eu ia sacrificar no Altar, ela disse que eu estava louco e que tudo era charlatanismo. Mas não absorvi aquelas palavras e falei para ela que eu tinha certeza que a minha vida seria transformada.”

A dúvida foi lançada para Dejair, mas a determinação dele foi mais forte e prevaleceu. Usando sua fé, mesmo sem ter advogado, ele pediu para obter o benefício de remissão de pena, pelo qual trabalharia para diminuir o tempo na prisão. Então, o que parecia impossível aconteceu: “comecei a trabalhar e a estudar lá dentro, até que conquistei a liberdade”.

Fora do presídio, Dejair foi vivendo de fé em fé. E, aquele que um dia foi condenado, hoje tem uma família estruturada, abriu seu próprio negócio e conquistou bens materiais. Apesar disso, ele afirma que seu foco é continuar dependendo de Deus. “O mais importante de tudo foi a mudança do meu caráter, do meu interior e ter a Presença de Deus dentro de mim”, encerra.

“Passei oito anos na igreja como uma religiosa”
Quando Tatiane Tersigni Moraes, (foto abaixo) de 42 anos, conheceu a Fé inteligente foi como se uma porta se abrisse em sua mente, mas na prática pouca coisa mudou. Ela não tinha buscado pela mudança de identidade e, por isso, vivia de forma religiosa. O seu despertar aconteceu depois que ela decidiu levar a sério a Vontade de Deus.

Em meados de 2003, ela conheceu seu marido, Benedito Jorge Moraes, de 54 anos. Os dois tinham saído de um divórcio e tentavam esquecer o passado. Poucos meses depois foram morar juntos e Tatiane realmente o conheceu. “Na convivência, comecei a ver o quanto ele era sujo. Ele era viciado em pornografia e em cerveja. Tudo era motivo para ir beber com os amigos”, detalha.

Tatiane buscava em estudos, viagens e amizades a alegria que faltava em seu interior, mas era em vão. “Foram sete anos de frustrações, brigas e muito sofrimento. Eu era viúva de marido vivo. Foi com essa bagagem que cheguei à Universal em 2010.”
Participando das reuniões, Tatiane teve experiências com Deus, mas as dúvidas faziam com que sua vida ficasse estagnada. “Passei oito anos dentro da igreja como uma religiosa. Eu até fazia as campanhas de Fogueira Santa, mas sempre do meu jeito. Eu duvidava e não me entregava.”
Sua história começou a mudar em 2018: “compreendi que Deus não me respondia porque eu colocava meu marido em primeiro lugar. Ao enxergar minha realidade, decidi entregar minha vida no Altar e estava disposta até a me divorciar para ter uma vida séria com Deus”.

Mais do que entregar um valor material, Tatiane viveu o propósito do sacrifício: ela orava de madrugada, jejuava e buscava a Deus. “Subi no Altar na certeza que Deus me aceitaria. Era tudo por tudo. Desci leve, feliz e com vontade de ganhar almas. Então, Deus me respondeu.” Logo depois Tatiane recebeu o Espírito Santo e uma nova identidade.

A Fé que proporcionou a mudança de Tatiane despertou a do seu marido. “O sacrifício foi em julho e, em novembro, ele me disse: ‘quero conhecer o seu Deus’. Então, pensei: ‘aí arrebentou’”, relembra. Jorge, como prefere ser chamado, afirma que viu a diferença em sua esposa e mudou seu comportamento quando percebeu que o divórcio estava prestes a acontecer. “Naquele momento, tomei a decisão de buscar a Deus, porque vi que eu estava perdendo minha família”, conta ele.

Quando viu que não teria como seguir em frente sem o Espírito Santo, Jorge também se desprendeu de tudo e entregou sua vida no Altar.

“Abandonei orgulho, vícios, mágoas, vergonha, tudo o que me fazia mal”, cita. Poucos meses depois, ele recebeu o Espírito Santo. “Senti uma paz que nunca tive. A alegria e o conforto vieram como se eu fosse afagado nos braços de Deus. Saí de lá totalmente diferente.” Hoje, Tatiane e Jorge têm um casamento marcado pela união e pela felicidade. Vícios, traumas e todo o sofrimento ficaram para trás.

Sacrifiquei. e agora?
Como foi possível ler nessas histórias, a dúvida pode se apresentar de formas diferentes, mas sempre traz fraqueza, retrocesso ou estagnação. Então, para que uma verdadeira troca de identidade aconteça, é preciso vencê-la e ter consciência de que sua vida está no Altar.

Avalie se ainda falta corrigir algo para que você esteja no centro da Vontade de Deus e mude o que for preciso. Se você fez a parte que agrada a Deus, a resposta dEle virá. Não se acomode na Fé. Permaneça no espírito do sacrifício, sempre atento em obedecer à Voz de Deus e aos Seus ensinamentos.

imagem do author
Colaborador

Cinthia Cardoso / Foto: Getty images, Mídia FJU e Demetrio Koch